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Banco Indusval terá novos sócios após aportes

Instituição mudará de nome para Indusval & Partners e o subsídio é de R$ 150 milhões

O JP Morgan ofereceu uma linha de crédito de longo prazo no valor de US$ 25 milhões à sociedade (Don Emmert/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2012 às 16h59.

São Paulo - O banco Indusval, o fundo americano Warburg Pincus e os empresários Jair Ribeiro e Alfredo de Goeye fecharam um acordo de sociedade. O fundo de private equity (investimento em participações) aportou R$ 150 milhões no banco, os empresários (junto com uma família sócia) investiram R$ 30 milhões e os atuais controladores do Indusval colocaram outros R$ 21 milhões em um aumento de capital. Somando-se isso a uma oferta de ações que será feita aos minoritários da instituição, o banco poderá receber até R$ 280 milhões. A oferta deve acontecer em até um mês.

Como resultado, o banco passará a se chamar Indusval & Partners e será comandado em modelo de copresidência por Jair Ribeiro (fundador do Banco Patrimônio e ex-diretor do JP Morgan) e Luiz Masagão, atual diretor do Indusval. Ao mesmo tempo, uma segunda operação foi acertada. O Indusval vai subscrever 17,6% das ações da empresa de comércio exterior Sertrading, controlada por Ribeiro e Goeye. O banco terá a opção de comprar as demais ações da trading e ainda passará a ter o direito de preferência para financiar os clientes da companhia. Com um volume de transações de R$ 1,6 bilhão em 2010, a Sertrading tem entre seus clientes empresas como as redes Makro e Leroy Merlin.

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O modelo de sociedade anunciado ontem tem ainda uma terceira ponta. A Sertrading vai adquirir a JP Morgan Chase Vastera do Brasil e da Argentina, empresas de comércio exterior do banco JP Morgan. O banco americano, por sua vez, ofereceu uma linha de crédito de longo prazo no valor de US$ 25 milhões ao Indusval & Partners e se comprometeu em comprar bônus de subscrição conversíveis em ações do Indusval.

"Essa relação mais próxima entre a Sertrading e o Indusval permitirá que as informações da trading sejam usadas pelo banco", diz Alfredo de Goeye. Isso quer dizer que o banco estará mais próximo dos clientes da empresa de comércio exterior e poderá oferecer novos produtos financeiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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