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Banco demite dois funcionários por caso de agressão sexual

Demissões ocorrem 8 anos após agressão, que ocorreu no Credit Suisse. O caso foi investigado duas vezes e não resultou em acusações criminais.

Logo do banco suíço Credit Suisse em agência em Zurique, Suíça 01/05/2018 REUTERS/Arnd Wiegmann (Arnd Wiegmann/Reuters)

Mariana Desidério

Publicado em 24 de agosto de 2018 às 09h44.

Credit Suisse demitiu dois funcionários após concluir uma investigação sobre um caso de agressão sexual que remonta a 2010, segundo uma pessoa familiarizada com a situação.

O incidente ocorreu há oito anos e o banco recentemente reviu como havia lidado com uma alegação de que um funcionário do sexo masculino agrediu uma subordinada do sexo feminino na época. O caso foi investigado duas vezes pela polícia de Londres e não resultou em acusações criminais nem em medidas disciplinares por parte do banco.

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O Credit Suisse não quis comentar as demissões, que foram divulgadas na quinta-feira pelo Financial Times.

A suposta vítima escreveu ao CEO do banco, Tidjane Thiam, sobre o incidente no início deste ano e não recebeu uma resposta na época, afirmou o Credit Suisse em um comunicado enviado por e-mail neste ano. Thiam só viu a correspondência em 28 de fevereiro e ordenou outra investigação interna para averiguar por que ele não tinha sido informado sobre o assunto antes.

Lara Warner, chefe de compliance e assuntos regulatórios do banco, comanda a análise do caso. O incidente de 2010, que envolveu um homem em um cargo intermediário de gerência e sua subordinada do sexo feminino, foi analisado internamente na época, informou o banco.

No final de fevereiro, o Credit Suisse anunciou aos funcionários mudanças em seus procedimentos disciplinares que padronizaram as políticas em todo o banco. O anúncio foi realizado após uma "análise completa" de seus procedimentos que não estava relacionado ao suposto incidente de 2010.

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