Austrália investiga BHP e Rio Tinto por suposta evasão
Tanto BHP quanto Rio Tinto negaram que transferissem seus lucros por meio de centros de operações de marketing em Cingapura, onde os impostos são mais baixos
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2015 às 12h06.
Sydney - As mineradoras BHP Billiton e Rio Tinto se tornaram as mais recentes gigantes a enfrentarem os parlamentares da Austrália por causa de queixas sobre evasão fiscal multinacional. As duas companhias admitiram que estão sendo investigadas pelo escritório fiscal do país.
Apenas dias depois de as gigantes de tecnologia Apple, Google e Microsoft enfrentarem questionamentos de um comitê parlamentar especial que investiga as práticas fiscais globais das empresas, algumas das maiores mineradoras do mundo - incluindo Glencore e Fortescue Metals Group - foram convocadas para responder perguntas sobre supostas estruturas para transferência de lucros que permitia que bilhões de dólares fossem levados para o exterior.
Tanto a BHP quanto a Rio Tinto negaram que transferissem seus lucros por meio de centros de operações de marketing em Cingapura, onde os impostos são mais baixos.
Esses centros foram criados durante a década de boom da mineração para facilitar a venda de minerais para clientes da Ásia.
"O ponto crítico em relação ao nosso centro comercial em Cingapura é que ele não foi criado para burlarmos impostos", disse o diretor-gerente da Rio Tinto na Austrália, Phil Edmands.
A Austrália está seguindo outros países da Europa e de outras regiões que estão tentando fechar buracos nas regras fiscais usados por algumas das maiores empresas do mundo para desviar lucros para jurisdições onde os impostos são menores. Fonte: Dow Jones Newswires.
Sydney - As mineradoras BHP Billiton e Rio Tinto se tornaram as mais recentes gigantes a enfrentarem os parlamentares da Austrália por causa de queixas sobre evasão fiscal multinacional. As duas companhias admitiram que estão sendo investigadas pelo escritório fiscal do país.
Apenas dias depois de as gigantes de tecnologia Apple, Google e Microsoft enfrentarem questionamentos de um comitê parlamentar especial que investiga as práticas fiscais globais das empresas, algumas das maiores mineradoras do mundo - incluindo Glencore e Fortescue Metals Group - foram convocadas para responder perguntas sobre supostas estruturas para transferência de lucros que permitia que bilhões de dólares fossem levados para o exterior.
Tanto a BHP quanto a Rio Tinto negaram que transferissem seus lucros por meio de centros de operações de marketing em Cingapura, onde os impostos são mais baixos.
Esses centros foram criados durante a década de boom da mineração para facilitar a venda de minerais para clientes da Ásia.
"O ponto crítico em relação ao nosso centro comercial em Cingapura é que ele não foi criado para burlarmos impostos", disse o diretor-gerente da Rio Tinto na Austrália, Phil Edmands.
A Austrália está seguindo outros países da Europa e de outras regiões que estão tentando fechar buracos nas regras fiscais usados por algumas das maiores empresas do mundo para desviar lucros para jurisdições onde os impostos são menores. Fonte: Dow Jones Newswires.