Asfalto que é aplicado até debaixo de chuva faz crescer faturamento da Itarrubi
Único Asfalto gera economia em relação ao asfalto comum; companhia estima receita 200% maior neste ano
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2011 às 18h00.
São Paulo – Como se não bastasse o efeito prejudicial das chuvas na qualidade das estradas, é também por causa delas que operações “tapa-buraco” são adiadas, dando ainda mais dor-de-cabeça a motoristas e às autoridades. A necessidade de aplicar o asfalto em temperaturas acima de 110 graus também é um fator que dificulta o trabalho em grandes quantidades e acaba gerando desperdício de material, que não pode ser usado depois de esfriar. Mas um tipo novo de asfalto acabou com esses problemas.
O chamado Único Asfalto, marca da Itarrubi Tecnologia em Construção, tem propriedades químicas que permitem que ele possa ser aplicado em locais molhados e em baixas temperaturas, além de poder ser estocado – diferentemente do asfalto comum. “O asfalto normal que todo mundo usa é volátil, endurece com a temperatura. Se você quer fazer uma avenida, tem que fazer todo o trabalho com o material quente, acima de 110 graus”, afirma Jorge Coelho, diretor e desenvolvedor da marca.
Desde junho do ano passado sendo comercializado pela Itarrubi, o Único Asfalto fez crescer em 20% o faturamento da empresa. A previsão para o final de 2011 é ainda melhor. A companhia espera ter um faturamento 200% maior do que o registrado em 2010. Todo esse rendimento se deve à possibilidade de estocar o material, sem a necessidade de aplicá-lo na mesma hora em que foi produzido, como acontece com o tipo mais comum.
Com isso, o desperdício cai, já que as empresas podem aplicar o asfalto em distâncias maiores e fazer mais aplicações de uma só vez, sem o perigo de demorar mais do que o esperado e perder a temperatura. Além disso, a fabricação do asfalto costuma ser feita em grandes quantidades e, quando não pode ser guardado para uso posterior, as perdas são bem maiores. A economia calculada pela Comgás, uma das clientes da empresa, é de 49 reais hora/vala, em relação ao asfalto comum.
Independência
Jorge Coelho, que é publicitário por formação, conta que, antes de criar o material, ele importava para o Brasil um tipo de asfalto com características semelhantes, mas que, por suas especificidades não tinha condições de ser fabricado no país. Depois de muita observação e trabalho no chão de fábrica, Coelho chegou a uma fórmula que pode ser fabricada por qualquer empresa do ramo.
Hoje, o Único Asfalto é aplicado por grandes empresas como a Ecovias, Ecopistas, Autoban e Petrobras, além de prefeituras de cidades paulistas, incluindo a capital, e, dentro de cerca de duas semanas vai se tornar uma empresa independente – a Itarrubi vai se tornar uma cliente, como as outras. A partir daí, a marca vai administrar seus próprios direitos de propriedade intelectual, vai fornecer o aditivo que dá ao asfalto essas características e prestará consultoria às empresas que quiserem aplicar o novo produto.
São Paulo – Como se não bastasse o efeito prejudicial das chuvas na qualidade das estradas, é também por causa delas que operações “tapa-buraco” são adiadas, dando ainda mais dor-de-cabeça a motoristas e às autoridades. A necessidade de aplicar o asfalto em temperaturas acima de 110 graus também é um fator que dificulta o trabalho em grandes quantidades e acaba gerando desperdício de material, que não pode ser usado depois de esfriar. Mas um tipo novo de asfalto acabou com esses problemas.
O chamado Único Asfalto, marca da Itarrubi Tecnologia em Construção, tem propriedades químicas que permitem que ele possa ser aplicado em locais molhados e em baixas temperaturas, além de poder ser estocado – diferentemente do asfalto comum. “O asfalto normal que todo mundo usa é volátil, endurece com a temperatura. Se você quer fazer uma avenida, tem que fazer todo o trabalho com o material quente, acima de 110 graus”, afirma Jorge Coelho, diretor e desenvolvedor da marca.
Desde junho do ano passado sendo comercializado pela Itarrubi, o Único Asfalto fez crescer em 20% o faturamento da empresa. A previsão para o final de 2011 é ainda melhor. A companhia espera ter um faturamento 200% maior do que o registrado em 2010. Todo esse rendimento se deve à possibilidade de estocar o material, sem a necessidade de aplicá-lo na mesma hora em que foi produzido, como acontece com o tipo mais comum.
Com isso, o desperdício cai, já que as empresas podem aplicar o asfalto em distâncias maiores e fazer mais aplicações de uma só vez, sem o perigo de demorar mais do que o esperado e perder a temperatura. Além disso, a fabricação do asfalto costuma ser feita em grandes quantidades e, quando não pode ser guardado para uso posterior, as perdas são bem maiores. A economia calculada pela Comgás, uma das clientes da empresa, é de 49 reais hora/vala, em relação ao asfalto comum.
Independência
Jorge Coelho, que é publicitário por formação, conta que, antes de criar o material, ele importava para o Brasil um tipo de asfalto com características semelhantes, mas que, por suas especificidades não tinha condições de ser fabricado no país. Depois de muita observação e trabalho no chão de fábrica, Coelho chegou a uma fórmula que pode ser fabricada por qualquer empresa do ramo.
Hoje, o Único Asfalto é aplicado por grandes empresas como a Ecovias, Ecopistas, Autoban e Petrobras, além de prefeituras de cidades paulistas, incluindo a capital, e, dentro de cerca de duas semanas vai se tornar uma empresa independente – a Itarrubi vai se tornar uma cliente, como as outras. A partir daí, a marca vai administrar seus próprios direitos de propriedade intelectual, vai fornecer o aditivo que dá ao asfalto essas características e prestará consultoria às empresas que quiserem aplicar o novo produto.