Depois de assumir os 50,5% do controle da Schincariol, a japonesa Kirin já começa a traçar mudanças. Adriano Schincariol, atual presidente da companhia, fica no cargo até janeiro. Depois, permanecerá mais nove meses como consultor para ajudar no processo de transição. Segundo apurou EXAME.com, a Kirin decidirá já em novembro quem comandará a Schincariol. E há a possibilidade – ainda que remota – de que o controle seja dividido por dois executivos indicados pela empresa japonesa. A diretoria operacional se mantém.

A rede de fast food McDonald´s terá de prestar esclarecimentos à Câmara dos Deputados para explicar denúncias sobre as políticas salariais e de jornada de trabalho de seus funcionários. A audiência ainda não tem data marcada. O pedido foi motivado após denúncias do Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Bares e Restaurantes do estado de São Paulo (Sinthoresp). Além disso, o McDonald´s é acusado de praticar a chamada jornada móvel e variada de trabalho, na qual o trabalhador que não está em atividade na loja, nos momentos em que a demanda é menor, fica na chamada “sala de break”. Ou seja, todo o tempo parado é descontado na folha. Há funcionários que afirmam ter ganhado apenas 50 reais como salário.

A decisão da Daimler de afastar Ernst Lieb, ex-CEO da Mercedes-Benz nos EUA, do cargo está ligada ao fato de o executivo ser acusado de corrupção dentro da montadora. Segundo fontes ouvidas pelo Wall Street Journal, Lieb usava dinheiro da montadora para despesas pessoais. Em uma das acusações, o executivo é investigado por comprar a casa, em 2009, com verba do caixa da Mercebes-Benz, além de passagens aéreas para Austrália, onde vive sua família.

O mercado de sucos prontos, dominado pela Del Valle, da Coca Cola, ganha nesta semana um novo competidor. E de peso. A Danone estreia no segmento com o Activia Néctar de Frutas, que será inicialmente comercializado em 2.500 pontos de venda no estado de São Paulo. A ideia surgiu quando o grupo pensava numa estratégia para ampliar a atuação da Activia, tradicional iogurte da Danone, que representa 40% dos produtos vendidos pela empresa no Brasil. Em até oito meses, a empresa espera que os sucos correspondam a 10% do volume comercializado da marca Activia.

A montadora de carros de luxo Mercedes-Benz avalia a possibilidade de produzir automóveis no Brasil. Com a estratégia de crescer com compactos e o aumento do IPI para importados, a empresa pode trazer uma fábrica para o país – mesmo o mercado de automóveis local sendo pequeno para a companhia. A Mercedez-Benz, no entanto, já tem uma base em Juiz de Fora (MG), de 2,8 milhões de metros quadrados, para a produção de veículos comerciais, como caminhões, onde produz 75.000 veículos por ano. 

De acordo com comunicado do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a montadora não informou quantas adesões ao PDV aguarda. Ao sindicato, a montadora informou que o programa permitirá “adequar o nível de produção”. A unidade conta com cerca de 9.000 funcionários. Em nota à imprensa, o sindicado considera que o PDV “é desnecessário e não se justifica diante dos recentes incentivos à indústria automotiva.” Na fábrica de São José, a GM produz os modelos Corsa, Meriva, Classic, Zafira, S10, Blazer, além de kits desmontados para exportação, motores e transmissões.

Depois de cinco anos como controladora da Parmalat, a Laep Investimentos decidiu colocar os ativos da empresa à venda. “A Laep considera que cumpriu todo seu processo de recuperação da Parmalat Brasil, que deixou de ser um ativo estratégico para a companhia”, afirmou o fundo a EXAME.com. Além disso, a Laep afirma que já está no segmento de laticínios com a Lácteos do Brasil (LBR), por isso não faria sentido continuar com os ativos da Parmalat – o que provocaria uma concorrência interna. A marca, no entanto, continua com a LBR. Como ativos, a Parmalat Brasil tem duas unidades fabris: uma em Santa Helena de Goiás (GO) e a outra em Ouro Preto do Oeste (RO), atualmente inativas. O valor das unidades não foi divulgado.

A Hypermarcas negocia a venda de parte de suas marcas de higiene e limpeza para a Flora, empresa da holding J&F, dos mesmos donos do frigorífico JBS. Os donos do JBS deverão desembolsar cerca de 250 milhões de reais por um portfólio de marcas como a linha de produtos Assolan, o detergente Sim e o inseticida Mat Inset. A Flora está sendo assessorada pelo Santander e a Hypermarcas, pelo Credit Suisse.

Desde 2007, a companhia holandesa luta, em vão, para driblar as coreanas Samsung e LG, hoje líderes do segmento de televisores no mundo. A favor das asiáticas, pesam os custos bem menores de produção de seus televisores, o que vem tirando cada vez mais mercado da Philips. Segundo estimativas do setor, a companhia já acumulou, em quatro anos, quase 1 bilhão de euros em prejuízo só com a divisão de televisores. Diante de tal cenário e das dificuldades de manter o segmento de televisores de pé, a companhia reiterou a intenção de se desfazer da divisão de TVs e focar seus esforços nos setores de iluminação, saúde e bem-estar, nos quais mantém a liderança global. 

A venda envolverá blocos "no Brasil e fora do Brasil". A afirmação é do presidente da empresa José Sérgio Gabrielli, que indicou também que o plano de cessão, de um valor global de mais de 13 bilhões de dólares, prevê também vendas de participações financeiras. A Petrobras quer, entretanto, permanecer presente no exterior.