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Petrobras quer menos serviços nacionais no pré-sal; Telefônica e Portugal Telecom serão investigadas pela União Europeia
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2011 às 14h16.
<strong>1 - Petrobras quer diminuir uso de itens e serviços nacionais no pré-sal. </strong>Segundo o jornal <em>Folha de S. Paulo</em>, a estatal quer reduzir de 65% para 35% a participação de serviços nacionais na exploração das novas reservas. Por e-mail, a <a href="https://exame.com/negocios/empresas/noticias/petrobras-quer-diminuir-uso-de-itens-e-servicos-nacionais-no-pre-sal" target="_blank">Petrobras informou que não há negociação</a> para a redução e que medidas de incentivo à indústria nacional estão sendo intensificadas. No entanto, a empresa reconhece que há problema de prazo na exploração da cessão onerosa com equipamentos nacionais.</p>
2 - UE abre investigação contra Telefonica e Portugal Telecom. A Comissão Europeia anunciou nesta segunda-feira (24/q) que iniciará uma i nvestigação sobre acordos ilícitos de divisão de mercados entre as empresas de telecomunicações. O objetivo é determinar se houve violação das regras da União Europeia (UE) ao combinar uma não concorrência em seus mercados nacionais respectivos. As empresas podem ser multadas em até 10% de seu volume de negócios anual.
3 - McDonald's ganha US$ 4,9 bilhões em 2010. A rede de fast-food teve alta de 8% referente ao ano anterior, favorecido pela comercialização de novos cardápios e a introdução de sua empresa de café, a McCafé, entre outras iniciativas. O chefe-executivo da empresa, Jim Skinner, disse que a empresa planeja investir durante este ano cerca de 2,5 bilhões de dólares, metade do valor será destinado para abrir 1.100 novos estabelecimentos.
4 - Rio Tinto obtém apoio do conselho da Riversdale para oferta. O grupo anglo-australiano ofereceu 3,9 bilhões de dólares para a compra da mineradora de carvão Riversdale nesta segunda-feira depois que representante da Tata Steel, principal acionista, decidiu apoiar a oferta. Outro grande acionista da Riversdale, com 16,29%, é a brasileira Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que também tem interesse na mina de carvão, mas não se posicionou sobre a oferta de compra.
5 - C&A e Riachuelo vão vender mais moda e menos roupa para a classe C. Para atender a essa parcela da população cada vez mais importante para a economia, as varejistas de roupa começam a apostar nas parcerias com grandes estilistas – uma prática já bastante difundida no exterior. A coleção da Riachuelo com Oskar Metsavaht, da Osklen, por exemplo, vendeu cerca de 350.000 peças desde novembro, quando foi lançada.
6 - Petrolífera BG anuncia plano de investimentos de US$ 10 bi no Brasil. O novo presidente da filial no Brasil, Nelson Silva, afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico, que a companhia p retende instalar 13 plataformas de exploração petrolífera na área do pré-sal. A companhia, que controla a distribuidora Comgás, também criará no país seu primeiro centro de tecnologia global, com um custo de 1,5 bilhão de dólares até 2025.
7 - Superávit comercial é de US$ 680 mi na semana. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), nos 15 primeiros dias úteis de janeiro, as exportações totalizaram 10,936 bilhões de dólares e as importações, 10,246 bilhões de dólares. Em relação à média diária de embarques de janeiro do ano passado, houve crescimento de 29%.
8 - Mercado eleva previsão para inflação em 2011 e 2012. Conforme a pesquisa Focus, divulgada hoje pelo Banco Central (BC), a expectativa para a inflação neste ano subiu de 5,42% para 5,53% e de 4,50% para 4,54% em 2012.
9 - Vendas mundiais da GM cresceram 12,2% graças à China. A montadora americana informou que no ano de 2010 vendeu 8.389.769 veículos no mundo todo, 12,2% a mais que no ano anterior, puxada pelo mercado chinês. O Brasil se manteve como o terceiro mercado em vendas de veículos com 657.825 unidades, um aumento de 10,4%.
10 - Consumo de energia sobe 7,8% em 2010, abaixo da previsão. Queda foi provocada por conta da recuperação da economia, com as classes residencial e comercial com patamar elevado de crescimento, enquanto a classe industrial consolidou a recuperação iniciada no segundo semestre de 2010.