As 10 mulheres mais ricas do mundo em 2016, pela Forbes
As 10 mulheres mais ricas do mundo em 2016, segundo a Forbes, herdaram sua riqueza, vinda de participações em empresas globais
Karin Salomão
Publicado em 2 de março de 2016 às 10h43.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h18.
São Paulo - Participações em empresas de cosméticos, farmacêuticas, de doces ou mineradoras garantiram a essas mulheres fortunas bilionárias. As 10 mulheres mais ricas do mundo em 2016 herdaram sua riqueza de pais, avós e maridos. Enquanto algumas atuam diretamente no dia a dia das empresas, como Susanne Klatten que comanda a farmacêutica Altana AG, outras usam seu tempo e dinheiro para projetos sociais. É o caso de Laurene Powell Jobs, viúva de Steve Jobs, que gerencia diversas instituições filantrópicas. Confira nas imagens quais são as 10 maiores bilionárias do mundo, de acordo com o ranking anual da Forbes.
A francesa Liliane Bettencourt detém, junto com suas filhas, 33% de participação na L’Oréal, empresa de beleza fundada pelo seu pai, Eugene Schueller. Essa fatia faz com que sua fortuna seja de 36,1 bilhões de dólares, segundo a Forbes, colocando-a em primeiro lugar no ranking das mulheres mais ricas do mundo. A viúva está sob a guarda de sua filha, pois aos 93 anos sofre com demência.
Herdeira do varejista Walmart, as ações de Alice Walton valem 32,3 bilhões de dólares. Ela é filha do criador da rede, mas, ao contrário de seus irmãos, ela não participa das decisões do negócio. Ela é diretora do museu Crystal Bridges Art Museum e trabalha como curadora do local.
Herdeira do império de fabricação de doces que leva o nome de sua família, Jaqcqueline Mars aparece em terceiro lugar na lista de mulheres mais ricas do mundo, com um valor de 23,4 bilhões de dólares. Ela controla a Mars, fundada pelo seu avô, ao lado de seus irmãos, Forrest Jr. e John. Formada em antropologia, está na diretoria da National Sporting Library and Fine Art Museum e é uma administradora do time norte-americano de equitação.
Outra herdeira de uma fabricante de chocolate ocupa o quarto lugar entre as mulheres mais ricas do mundo, de acordo com a Forbes. Viúva de Michele Ferrero, Maria Franca Fissolo é a mulher mais rica da Itália, com uma fortuna de 22,1 bilhões de dólares. Ferrero, falecido em 2015, é filho do fundador do grupo que leva seu nome e que fabrica Nutella, Ferrero Rocher, Kinder Bueno, Tic Tac, entre outros.
Susanne Klatten tem ações em companhias bastante diferentes: de um lado, a BMW e, de outro, a farmacêutica Altana AG. Com isso, sua fortuna soma 18,5 bilhões de dólares. Susanne e seu irmão, Stefan Quandt, detêm quase 50% da BWM, participação herdada de seus falecidos pais. Ela também herdou 50% da companhia farmacêutica alemã, que fabrica o Pantoprazol. Sob sua direção, a Altana AG se tornou uma companhia global, com mais de 85% de suas vendas vindas de mercados externos.
Viúva de Steve Jobs, Laurene Powell Jobs tem ações na Apple e na Disney, que lhe conferem uma fortuna de 16,7 bilhões de dólares. Aos 52 anos, ela usa sua riqueza e influência para auxiliar alunos carentes através de suas organizações Emerson Collective e College Track, além de doar milhões a projetos semelhantes.
Em 2014, Abigail Johnson assumiu a posição de seu pai, Edward “Ned” Johnson III, como CEO da Fidelity, uma das maiores empresas de gestão de fundos do mundo. A companhia, criada pelo seu avô, tem 2 trilhões de dólares em ativos administrados. A participação de 24% na Fidelity garante a Abigail uma fortuna de 13,1 bilhões de dólares.
Mulher mais rica na Holanda, Charlene de Carvalho-Heineken tem 12,3 bilhões em ativos. Ela deve isso a sua participação de 25% na cervejaria que leva o nome da família, que ela herdou de seu pai após sua morte. Segundo a Forbes, a Heineken investiu mais de 30 bilhões de reais nas últimas décadas em aquisições.
A chilena Iris Fontbona é viúva de Andrónico Luksic. Ele fundou a mineradora Antofagasta Plc., companhia aberta com ações na Bolsa de Londres e que explora cobre no Chile. Depois de sua morte, Iris e seus filhos herdaram a empresa. Ela também tem uma participação majoritária na Quiñenco, conglomerado chileno que atua em bancos, com energia, transportes, portos e cerveja. Com isso, sua fortuna atinge 10,1 bilhões de dólares, de acordo com a Forbes.
A fortuna de 10,1 bilhões de dólares de Massimiliana Landini Aleotti vem da participação na gigante farmacêutica Menarini, herdada de seu marido, Alberto Aleotti. A companhia é uma das maiores no setor na Itália e possui 14 fábricas pelo mundo, principalmente por conta do trabalho de Alberto de internacionalizar a empresa. A família foi acusada em 2010 por evasão de impostos, invasão que ainda está em aberto.