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ArcelorMittal e CSN fazem ofertas por Thyssen Americas

Companhia brasileira está ofertando US$ 3,8 bilhões por uma usina no Alabama e por outra no Rio de Janeiro, a Companhia Siderúrgica do Atlântico

Instalações da CSA, no Rio de Janeiro: junto com a do Alabama, usinas formam a Steel Americas, cujo objetivo era permitir à ThyssenKrupp o ingresso em novos mercados (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 09h37.

Frankfurt - A ArcelorMittal e a Companhia Siderúrgica Nacional surgiram na liderança entre os interessados pelas usinas de aço que a ThyssenKrupp tem nos Estados Unidos e no Brasil, afirmou uma fonte próxima das negociações nesta quinta-feira.

A ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, fez uma oferta de 1,5 bilhão de dólares pela usina laminadora de aço da ThyssenKrupp no Alabama, enquanto a CSN está ofertando 3,8 bilhões de dólares pela unidade e pela usina siderúrgica do grupo alemão no Rio de Janeiro, a Companhia Siderúrgica do Atlântico.

O Wall Street Journal publicou mais cedo nesta quinta-feira que a siderúrgica norte-americana Nucor também ofereceu 1,5 bilhão de dólares pela planta no Alabama, mas tem menos chance de ser bem sucedida na oferta.

As duas usinas formam a unidade Steel Americas, cujo objetivo era permitir à ThyssenKrupp o ingresso em novos mercados. Mas o projeto teve problemas com excessos de custo, fraca gestão administrativa e queda na demanda por aço gerada pela crise econômica global.

A Thyssen teve de fazer uma baixa contábil que cortou praticamente à metade o valor das usinas, para 3,9 bilhões de euros. As instalações registraram prejuízo de cerca de 1 bilhão de euros no ano fiscal encerrado em setembro de 2012.

Duas fontes próximas da operação afirmaram que as ofertas finais pelas usinas devem ser feitas até o fim de fevereiro.

ThyssenKrupp, CSN e ArcelorMittal, que afirmou na semana passada que tinha feito oferta para comprar ativos do grupo alemão, não comentaram o assunto.

A companhia alemã promove na sexta-feira uma reunião anual de acionistas, quando o presidente do conselho do grupo, Gerhard Cromme, deve sofrer críticas por ter permitido a continuação do desastroso projeto Steel Americas.

A empresa investiu ao longo dos anos cerca de 12 bilhões de euros nas usinas, mas teve de fazer baixa contábil nesse valor porque as ofertas pela unidade foram menores do que o esperado, causando grande prejuízo em 2012.

O valor de 3,9 bilhões de euros inclui os 27 por cento da CSA controlados pela Vale.

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A ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, fez uma oferta de 1,5 bilhão de dólares pela usina laminadora de aço da ThyssenKrupp no Alabama, enquanto a CSN está ofertando 3,8 bilhões de dólares pela unidade e pela usina siderúrgica do grupo alemão no Rio de Janeiro, a Companhia Siderúrgica do Atlântico.

O Wall Street Journal publicou mais cedo nesta quinta-feira que a siderúrgica norte-americana Nucor também ofereceu 1,5 bilhão de dólares pela planta no Alabama, mas tem menos chance de ser bem sucedida na oferta.

As duas usinas formam a unidade Steel Americas, cujo objetivo era permitir à ThyssenKrupp o ingresso em novos mercados. Mas o projeto teve problemas com excessos de custo, fraca gestão administrativa e queda na demanda por aço gerada pela crise econômica global.

A Thyssen teve de fazer uma baixa contábil que cortou praticamente à metade o valor das usinas, para 3,9 bilhões de euros. As instalações registraram prejuízo de cerca de 1 bilhão de euros no ano fiscal encerrado em setembro de 2012.

Duas fontes próximas da operação afirmaram que as ofertas finais pelas usinas devem ser feitas até o fim de fevereiro.

ThyssenKrupp, CSN e ArcelorMittal, que afirmou na semana passada que tinha feito oferta para comprar ativos do grupo alemão, não comentaram o assunto.

A companhia alemã promove na sexta-feira uma reunião anual de acionistas, quando o presidente do conselho do grupo, Gerhard Cromme, deve sofrer críticas por ter permitido a continuação do desastroso projeto Steel Americas.

A empresa investiu ao longo dos anos cerca de 12 bilhões de euros nas usinas, mas teve de fazer baixa contábil nesse valor porque as ofertas pela unidade foram menores do que o esperado, causando grande prejuízo em 2012.

O valor de 3,9 bilhões de euros inclui os 27 por cento da CSA controlados pela Vale.

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