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Aneel aprova intervenção em 8 empresas do Grupo Rede Energia

O Grupo Rede tem uma dívida total de cerca de 5,7 bilhões de reais, segundo a Aneel

Trabalho de reconstrução da rede de energia em Teresópolis: 80 quilômetros já foram recuperados (Eduardo Monteiro/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 17h38.

Brasília - O governo anunciou nesta sexta-feira a intervenção em oito distribuidoras de energia elétrica do endividado Grupo Rede Energia , um dia após publicação de medida provisória que regulamenta intervenção em concessionárias de serviços públicos de energia elétrica em dificuldades.

O objetivo é evitar o colapso do Grupo Rede, algo que poderia afetar o fornecimento de energia a uma área com 17 milhões de habitantes.

A intervenção, que foi antecipada pela Reuters mais cedo, envolve as distribuidoras Celtins (TO), Cemat (MT), Enersul (MS), Companhia Força e Luz do Oeste (PR), Caiuá (SP), Bragantina (SP/MG), Vale Paranapanema (SP) e Nacional (SP).

As empresas tiveram a intervenção decidida em reunião extraordinária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O Grupo Rede tem uma dívida total de cerca de 5,7 bilhões de reais, segundo a Aneel.

No ano passado, o acionistas majoritário do grupo, o empresário Jorge Queiroz Jr., chegou a cogitar vender sua participação na holding.


Mas a situação da controlada Celpa, distribuidora de energia do Pará que acabou entrando em recuperação judicial em fevereiro, minou seus planos --com investidores preferindo aguardar para ver como o caso se resolveria, diante do perigo de contágio sobre outras empresas do grupo.

A Celpa foi a única distribuidora do Grupo Rede na qual a Aneel não decretou a intervenção. A agência reguladora chegou a entregar petição à juíza Maria Filomena Buarque, que cuida do processo de recuperação judicial, tentando essa ação.

Originalmente, a Aneel previa fazer reunião extraordinária nesta sexta-feira para tratar do plano de transição da Celpa para a Equatorial Energia, única empresa que manifestou oficialmente interesse em assumir a empresa paraense.

A pedido da própria Equatorial, que tinha dúvidas sobre a viabilidade de seu plano para a Celpa, o tema foi retirado da pauta da Aneel e o encontro da diretoria do órgão regulador foi para analisar e votar proposta de intervenção nas demais distribuidoras do Grupo Rede, disse o diretor-geral da agência, Nelson Hubner.

A Celpa tem uma assembleia de credores marcada para sábado.

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Brasília - O governo anunciou nesta sexta-feira a intervenção em oito distribuidoras de energia elétrica do endividado Grupo Rede Energia , um dia após publicação de medida provisória que regulamenta intervenção em concessionárias de serviços públicos de energia elétrica em dificuldades.

O objetivo é evitar o colapso do Grupo Rede, algo que poderia afetar o fornecimento de energia a uma área com 17 milhões de habitantes.

A intervenção, que foi antecipada pela Reuters mais cedo, envolve as distribuidoras Celtins (TO), Cemat (MT), Enersul (MS), Companhia Força e Luz do Oeste (PR), Caiuá (SP), Bragantina (SP/MG), Vale Paranapanema (SP) e Nacional (SP).

As empresas tiveram a intervenção decidida em reunião extraordinária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O Grupo Rede tem uma dívida total de cerca de 5,7 bilhões de reais, segundo a Aneel.

No ano passado, o acionistas majoritário do grupo, o empresário Jorge Queiroz Jr., chegou a cogitar vender sua participação na holding.


Mas a situação da controlada Celpa, distribuidora de energia do Pará que acabou entrando em recuperação judicial em fevereiro, minou seus planos --com investidores preferindo aguardar para ver como o caso se resolveria, diante do perigo de contágio sobre outras empresas do grupo.

A Celpa foi a única distribuidora do Grupo Rede na qual a Aneel não decretou a intervenção. A agência reguladora chegou a entregar petição à juíza Maria Filomena Buarque, que cuida do processo de recuperação judicial, tentando essa ação.

Originalmente, a Aneel previa fazer reunião extraordinária nesta sexta-feira para tratar do plano de transição da Celpa para a Equatorial Energia, única empresa que manifestou oficialmente interesse em assumir a empresa paraense.

A pedido da própria Equatorial, que tinha dúvidas sobre a viabilidade de seu plano para a Celpa, o tema foi retirado da pauta da Aneel e o encontro da diretoria do órgão regulador foi para analisar e votar proposta de intervenção nas demais distribuidoras do Grupo Rede, disse o diretor-geral da agência, Nelson Hubner.

A Celpa tem uma assembleia de credores marcada para sábado.

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