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Anatel dá anuência prévia à reestruturação da Telefonica

No pedido, o grupo argumentou que a intenção é racionalizar e simplificar a estrutura das prestadoras e defendeu que a operação não terá impacto no serviço público

A operação diminui, portanto, a base de cálculo de impostos como PIS/Cofins, ICMS e fundos setoriais (.)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 18h09.

Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações ( Anatel ) concedeu anuência prévia para operação de reestruturação societária das empresas do grupo econômico da Telefonica. A operação será feita em quatro etapas.

Em seu pedido, o grupo argumentou que a intenção é racionalizar e simplificar a estrutura das prestadoras do grupo e defendeu que a operação não terá impacto na prestação do serviço público.

O relator da proposta, conselheiro Marcelo Bechara, ressaltou que diversos serviços passarão a ser feitos por uma única pessoa jurídica, de forma que uma série de receitas e despesas das operações feitas entre as empresas do mesmo grupo, sobre as quais havia incidência de impostos, deixarão de existir.

A operação diminui, portanto, a base de cálculo de impostos como PIS/Cofins, ICMS e fundos setoriais. De acordo com o voto de Bechara, os ganhos econômicos decorrentes dessa operação deverão ser integralmente transferidos aos clientes da concessionária - neste caso, os clientes da telefonia fixa do Estado de São Paulo.

Bechara citou que estimativa da própria Telefonica indica que a operação deve gerar uma redução nas tarifas para os usuários de telefonia fixa da região de São Paulo entre 16% e 25%. Mas essa queda somente será calculada e confirmada em processo de revisão tarifária, ainda a ser realizado.

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Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações ( Anatel ) concedeu anuência prévia para operação de reestruturação societária das empresas do grupo econômico da Telefonica. A operação será feita em quatro etapas.

Em seu pedido, o grupo argumentou que a intenção é racionalizar e simplificar a estrutura das prestadoras do grupo e defendeu que a operação não terá impacto na prestação do serviço público.

O relator da proposta, conselheiro Marcelo Bechara, ressaltou que diversos serviços passarão a ser feitos por uma única pessoa jurídica, de forma que uma série de receitas e despesas das operações feitas entre as empresas do mesmo grupo, sobre as quais havia incidência de impostos, deixarão de existir.

A operação diminui, portanto, a base de cálculo de impostos como PIS/Cofins, ICMS e fundos setoriais. De acordo com o voto de Bechara, os ganhos econômicos decorrentes dessa operação deverão ser integralmente transferidos aos clientes da concessionária - neste caso, os clientes da telefonia fixa do Estado de São Paulo.

Bechara citou que estimativa da própria Telefonica indica que a operação deve gerar uma redução nas tarifas para os usuários de telefonia fixa da região de São Paulo entre 16% e 25%. Mas essa queda somente será calculada e confirmada em processo de revisão tarifária, ainda a ser realizado.

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