Amazon pede que funcionários em Seattle façam home office por coronavírus
O estado de Washington é o local mais afetado até o momento nos EUA, com dez mortos e 39 infectados; funcionário da empresa testou positivo para o vírus
Tamires Vitorio
Publicado em 5 de março de 2020 às 08h31.
Última atualização em 5 de março de 2020 às 08h59.
São Paulo — De olho no surto de coronavírus que já deixou mais de três mil mortos ao redor do mundo, a Amazon pediu para que seus funcionários evitem ir ao escritório da empresa em Seattle, nos Estados Unidos . A recomendação acontece depois de um colaborador da empresa ter testado positivo para o vírus. O estado de Washington é o local mais afetado até o momento nos EUA, com dez mortos e 39 casos confirmados.
O e-mail enviado aos funcionários, segundo o jornal The Seattle Times, explica que nem todos podem trabalhar de casa dependendo das funções que desempenham, mas encoraja os colaboradores a conversar com gerentes e líderes diretos a fim de evitarem estar fisicamente no escritório. A recomendação é que o home office ocorra até o fim do mês.
O Facebook e a Microsoft também deram recomendações parecidas aos colaboradores.
A rede social de Mark Zuckerberg, por exemplo, optou por fechar o escritório em Seattle até o dia 9 de março, depois de um funcionário ser diagnosticado com o vírus. O Facebook emprega mais de 5 mil pessoas na cidade em quase 20 estações de trabalho.
Já a Microsoft estabeleceu home office em Seattle até o dia 25 de março. Na Coreia do Sul, outra área bastante afetada pelo vírus, o escritório da companhia também foi fechado. Em Singapura e na Itália, os locais permanecem abertos, mas a orientação é que as pessoas façam home office. A gigante de tecnologia também cancelou todas as viagens para regiões com altos números de casos de coronavírus.
Washington declarou estado de emergência pelo coronavírus, assim como a Califórnia.
Em todos os Estados Unidos, 11 pessoas já morreram e outras 128 foram diagnosticadas.