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Airbnb inclui Cuba a seus destinos de viagens

Mais de mil propriedades na ilha do Caribe já estão listadas no site, mas elas só podem ser reservadas a partir dos Estados Unidos

Havana: mais de mil propriedades já estão no site, que só podem ser reservadas a partir dos EUA (REUTERS/Enrique De La Osa)

Karin Salomão

Publicado em 2 de abril de 2015 às 16h14.

São Paulo - A Airbnb adicionou Cuba a sua lista de destinos. O site de aluguel de casas e apartamentos passará a oferecer acomodações no país, depois da queda de alguns embargos entre o país e os Estados Unidos.

Mais de mil propriedades na ilha do Caribe já estão listadas no site, sendo que 40% estão em Havana, capital. Porém, elas só podem ser reservadas a partir dos Estados Unidos.

A startup , nascida no centro do capitalismo e com sede em San Francisco, afirmou que a ilha comunista poderá ser um dos maiores mercados na América Latina.

“Airbnb espera uma demanda significativa de acomodações em Cuba vindas dos Estados Unidos”, afirmou a empresa em nota. Cerca de 15% do valor da reserva são encaminhados à empresa.

Desde que os governos começaram a se reaproximar, a startup viu um aumento de 17% nas buscas por hospedagem em Cuba. Este ano, o país foi o mais buscado na América Latina, mais do que o Rio de Janeiro, Cidade do México ou Buenos Aires.

Um dos empecilhos para o negócio pode ser a internet. Além da conexão lenta e ultrapassada, apenas um quarto da população da ilha tem acesso à rede. Isso poderia dificultar a comunicação entre hóspedes e hospedeiros.

Hospitalidade

“Estamos realmente conectando a uma cultura de microempreendimentos que já existe em Cuba”, disse o director regional Kay Kuehne. Segundo ele, as pessoas já oferecem suas casas para viajantes há décadas.

Moradores locais oferecem suas casas a turistas estrangeiros há décadas, por valores relativamente baixos. Este é um dos primeiros e únicos modelos de empreendimentos permitidos na ilha.

Os empreendimentos privados receberam mais um empurrão quando, em 2010, o presidente Raul Castro permitiu que cubanos abrissem restaurantes em suas próprias casas.

Essas medidas ajudaram a capitalizar o turismo no país, um segmento importante para a economia, segundo o Wall Street Journal.

Outros exemplos

A empresa não é a única a atravessar o mar do Caribe, a medida em que Estados Unidos e Cuba buscam retomar a diplomacia.

Ao lado de firmas de telecomunicações e tecnologia, o Netflix já começou a oferecer filmes e a American Express planeja iniciar suas operações no país.

Já no segmento de telecomunicações, a americana IDT Corp será a primeira empresa, em décadas, a permitir ligações diretas entre Cuba e Estados Unidos.

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São Paulo - A Airbnb adicionou Cuba a sua lista de destinos. O site de aluguel de casas e apartamentos passará a oferecer acomodações no país, depois da queda de alguns embargos entre o país e os Estados Unidos.

Mais de mil propriedades na ilha do Caribe já estão listadas no site, sendo que 40% estão em Havana, capital. Porém, elas só podem ser reservadas a partir dos Estados Unidos.

A startup , nascida no centro do capitalismo e com sede em San Francisco, afirmou que a ilha comunista poderá ser um dos maiores mercados na América Latina.

“Airbnb espera uma demanda significativa de acomodações em Cuba vindas dos Estados Unidos”, afirmou a empresa em nota. Cerca de 15% do valor da reserva são encaminhados à empresa.

Desde que os governos começaram a se reaproximar, a startup viu um aumento de 17% nas buscas por hospedagem em Cuba. Este ano, o país foi o mais buscado na América Latina, mais do que o Rio de Janeiro, Cidade do México ou Buenos Aires.

Um dos empecilhos para o negócio pode ser a internet. Além da conexão lenta e ultrapassada, apenas um quarto da população da ilha tem acesso à rede. Isso poderia dificultar a comunicação entre hóspedes e hospedeiros.

Hospitalidade

“Estamos realmente conectando a uma cultura de microempreendimentos que já existe em Cuba”, disse o director regional Kay Kuehne. Segundo ele, as pessoas já oferecem suas casas para viajantes há décadas.

Moradores locais oferecem suas casas a turistas estrangeiros há décadas, por valores relativamente baixos. Este é um dos primeiros e únicos modelos de empreendimentos permitidos na ilha.

Os empreendimentos privados receberam mais um empurrão quando, em 2010, o presidente Raul Castro permitiu que cubanos abrissem restaurantes em suas próprias casas.

Essas medidas ajudaram a capitalizar o turismo no país, um segmento importante para a economia, segundo o Wall Street Journal.

Outros exemplos

A empresa não é a única a atravessar o mar do Caribe, a medida em que Estados Unidos e Cuba buscam retomar a diplomacia.

Ao lado de firmas de telecomunicações e tecnologia, o Netflix já começou a oferecer filmes e a American Express planeja iniciar suas operações no país.

Já no segmento de telecomunicações, a americana IDT Corp será a primeira empresa, em décadas, a permitir ligações diretas entre Cuba e Estados Unidos.

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