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Acordo da Fibria com Klabin não impede avanço em Três Lagoas

A ponderação foi feita pelo presidente da Fibria, Marcelo Castelli

Fábrica de papel em Três Lagoas: segundo o presidente da Fibria, o segredo da operação é que todos ganham (Fabiano Accorsi/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 14h56.

São Paulo - O acordo firmado com a Klabin não impede a Fibria de ir em frente com o projeto Três Lagoas 2, disse o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, em teleconferência com jornalistas para abordar o contrato divulgado na segunda-feira, 4.

Até porque, segundo ele, a companhia já contava com o Puma, a fábrica da Klabin atualmente em construção na Cidade de Ortigueira, no Paraná.

Questionado se o projeto Três Lagoas avançou no Conselho de Administração, ele respondeu que está na agenda dos conselheiros.

A respeito do acordo, Castelli disse que a cereja do bolo está na eficiência na logística e na distribuição. Ele diz esperar uma série de sinergias e ganhos de escala.

Segundo o presidente da Fibria, o segredo da operação é que todos ganham.

"A Klabin precisa ter um resultado como se fosse vender ao mercado. A Fibria ganha na eficiência logística, no poder de barganha. Esse é o segredo dessa operação, que é inovadora e na qual todos ganham", afirmou.

Ele disse ainda que o acordo traz um novo paradigma. "São duas empresas complementares buscando ser mais competitivas no mercado global. É um exemplo ao Brasil", afirmou.

Castelli reforçou que o acordo de comercialização abrange só o mercado externo e "somente a Fibria terá contato com seus clientes". "Fibria e Klabin continuarão competindo", lembrou.

Venda em dólar

Na teleconferência, que também contou com a participação do presidente da Klabin, Fabio Schvartsman, foi explicado que a operação se dará em dólar.

"A Klabin já vai vender para a Fibria como se estivesse exportando".

O preço de venda será igual ao preço médio líquido praticado pela Fibria, base FOB (free on board) Paranaguá, conforme comunicado divulgado ontem pelas companhias.

Questionados da razão de o período do acordo ser de 6 anos - sendo 4 anos com volume mínimo de 900 mil toneladas e 2 anos de redução gradual do volume do contrato (phase out) -, os executivos disseram que o contrato de longo prazo traz tranquilidade às duas companhias.

Lembraram ainda que contratos de venda de celulose são em geral longos.

Além disso, a possibilidade de redução do volume a partir do quarto ano visa a permitir que a Klabin passe a operar por conta própria.

Os executivos também foram questionados sobre o impacto da oferta adicional de celulose no mercado. Castelli respondeu apenas que se trata de algo difícil de mensurar.

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Até porque, segundo ele, a companhia já contava com o Puma, a fábrica da Klabin atualmente em construção na Cidade de Ortigueira, no Paraná.

Questionado se o projeto Três Lagoas avançou no Conselho de Administração, ele respondeu que está na agenda dos conselheiros.

A respeito do acordo, Castelli disse que a cereja do bolo está na eficiência na logística e na distribuição. Ele diz esperar uma série de sinergias e ganhos de escala.

Segundo o presidente da Fibria, o segredo da operação é que todos ganham.

"A Klabin precisa ter um resultado como se fosse vender ao mercado. A Fibria ganha na eficiência logística, no poder de barganha. Esse é o segredo dessa operação, que é inovadora e na qual todos ganham", afirmou.

Ele disse ainda que o acordo traz um novo paradigma. "São duas empresas complementares buscando ser mais competitivas no mercado global. É um exemplo ao Brasil", afirmou.

Castelli reforçou que o acordo de comercialização abrange só o mercado externo e "somente a Fibria terá contato com seus clientes". "Fibria e Klabin continuarão competindo", lembrou.

Venda em dólar

Na teleconferência, que também contou com a participação do presidente da Klabin, Fabio Schvartsman, foi explicado que a operação se dará em dólar.

"A Klabin já vai vender para a Fibria como se estivesse exportando".

O preço de venda será igual ao preço médio líquido praticado pela Fibria, base FOB (free on board) Paranaguá, conforme comunicado divulgado ontem pelas companhias.

Questionados da razão de o período do acordo ser de 6 anos - sendo 4 anos com volume mínimo de 900 mil toneladas e 2 anos de redução gradual do volume do contrato (phase out) -, os executivos disseram que o contrato de longo prazo traz tranquilidade às duas companhias.

Lembraram ainda que contratos de venda de celulose são em geral longos.

Além disso, a possibilidade de redução do volume a partir do quarto ano visa a permitir que a Klabin passe a operar por conta própria.

Os executivos também foram questionados sobre o impacto da oferta adicional de celulose no mercado. Castelli respondeu apenas que se trata de algo difícil de mensurar.

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