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Acionistas aprovam fusão da Agra, Abyara e Klabin Segall

A nova empresa, Agre, não contará com a Veremonte, de Enrique Bañuelos, na gestão

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Uma assembléia de acionistas formalizou, nesta quinta-feira (15/10), a criação da Agre, companhia imobiliária criada pela fusão da Agra, Abyara e Klabin Segall. A empresa já nasce como uma das maiores do setor, com um valor de mercado de 2,6 bilhões de reais, patrimônio líquido de 1,8 bilhão e um banco de terrenos de 19 bilhões de reais. A assembléia também elegeu o conselho de administração da empresa, que será presidido por Luiz Roberto Horst, fundador da Agra, uma das companhias que estão sendo incorporadas.

Apesar de deter 30% da Agre, a Veremonte, empresa que representa os interesses do megainvestidor espanhol Enrique Bañuelos no Brasil, não participará da gestão. Em carta aos acionistas, Bañuelos manifestou seu apoio a Horst. Sem requisitar assentos no conselho de administração, nem indicar diretores executivos, Bañuelos transferiu o direito de voto referente às suas ações para Horst.

Os dois empresários são parceiros de negócios desde o final de 2008, quando foram apresentados pelo banco de investimentos Credit Suisse. O início da dobradinha ocorreu com a entrada de Bañuelos na antiga Agra, desembolsando 50 milhões de reais por 7% da companhia. Desde então, o investidor espanhol delegou a Horst o desenvolvimento de seus planos de investimento no Brasil. Horst conduziu a compra do controle da Abyara e da Klabin Segall - as companhias que também serão unificadas para criar a Agre. No comunicado aos acionistas, Bañuelos afirma que espera que Horst exerça o direito de voto "de forma discricionária".
 

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