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Apresentado por EDB SINGAPORE

6 vantagens de Singapura para empresas brasileiras

Entenda por que a cidade-estado tem atraído empreendedores do mundo todo que estão interessados em diversificar suas operações

Singapura: além de atrair mais de 7 000 multinacionais, a cidade-estado é a segunda economia mais competitiva do mundo (lena_serditova/Getty Images)

Singapura: além de atrair mais de 7 000 multinacionais, a cidade-estado é a segunda economia mais competitiva do mundo (lena_serditova/Getty Images)

Singapura é um dos lugares mais fáceis do mundo para fazer negócios, atrás apenas da Nova Zelândia, segundo o ranking Doing Business 2017: Igualdade de Oportunidades Para Todos, do Banco Mundial. Mas o que faz a cidade-estado estar tão bem colocada? Localização, idioma e inovação são algumas vantagens que têm atraído muitas empresas, inclusive brasileiras. Veja abaixo os benefícios dessa pequena gigante global.

Global, multicultural e conectada

Baía do porto de Singapura: 1,6 milhão de seus 5,6 milhões de habitantes são estrangeiros (urf/Getty Images)

Dados do Population Trends 2016 do Departamento de Estatísticas de Singapura apontam que 1,6 milhão de seus 5,6 milhões de habitantes são estrangeiros. O idioma não é uma barreira, pois o inglês é uma das quatro línguas oficiais. As outras são malaio, mandarim e tâmil.

“O local atrai prestadores de serviço que apoiam operações, como advogados especialistas em direito tributário e comércio internacional, agentes de cargas, operadores logísticos, entre outros”, diz Clayton Vinicius Pegoraro, professor de direito internacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

“Singapura é uma boa opção para empresas de TI, games, além de produtos alimentícios, já que o local é pequeno e dependente de importação”, afirma Mario Ogasavara, coordenador do Programa de Mestrado e Doutorado em Gestão Internacional (PMDGI) da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP). Os diferenciais também interessam empresas de transporte aéreo, marítimo e trading companies.

Além de atrair mais de 7 000 multinacionais, a cidade-estado proporciona altos índices de produtividade por ser a segunda economia mais competitiva do mundo, atrás apenas da Suíça, de acordo com o Global Competitiveness Report 2015-2016, do Fórum Econômico Mundial. Além disso, é considerada a mais conectada ao Sudeste Asiático, segundo relatório da McKinsey & Co que avalia 139 países.

Transparência

Singapura é conhecida pela integridade, qualidade, confiabilidade, produtividade e estado de direito. É classificada como o local menos corrupto na Ásia e sétimo menos corrupto no mundo, de acordo com a Transparency International. A cidade-estado é também conhecida pela aplicação de leis anticorrupção e de direitos de propriedade intelectual.

Hub logístico

Vista aérea de porto em Singapura: estrutura e localização estratégica movimentam a cidade-estado (TommL/Getty Images)

Pelo décimo ano consecutivo, Singapura ocupa a quinta posição entre as Nações do Sudeste Asiático (Asean) no Logistics Performance Index 2016 do Banco Mundial. Além disso, 20 das 25 maiores empresas de logística do mundo gerenciam suas operações globais ou regionais a partir de Singapura.

Estamos falando do segundo lugar mais conectado do mundo, segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), com base na sua estrutura portuária, com 200 linhas de navegação e links para 600 portos em 123 países.

Seu nome também figura em segundo lugar no Ranking de Infraestrutura Portuária do Fórum Econômico Mundial (WEF). “É uma localização estratégica, um dos portos mais movimentados do mundo que interliga a Europa à Ásia”, afirma Ogasavara, da ESPM-SP.

De acordo com o Maritime and Port Authority of Singapore (MPA), Singapura é o lar de mais de 130 grupos marítimos internacionais e de mais de 5 000 estabelecimentos. O cluster emprega mais de 170 000 pessoas e contribui com 7% do Produto Interno Bruto.

Grande conectividade de mercado
No fim de 2013, Brasil e Singapura assinaram um acordo para evitar a dupla tributação dos lucros decorrentes do transporte marítimo e aéreo, consolidar e facilitar a conectividade entre as duas localidades, além de aprofundar os laços econômicos e políticos.

Pegoraro, do Mackenzie, lembra que o Brasil possui seis acordos vigentes com Singapura. “Todos são relacionados à matéria comercial e de investimento”, explica. A cidade-estado tem, hoje, a mais extensa rede de acordos de comércio livre (ALC) na Ásia, o que inclui economias-chave como Estados Unidos, Japão, Austrália e Nova Zelândia.

Ambiente favorável aos negócios

Moeda local: cidade-estado atraiu mais de 6 bilhões de dólares em investimentos e ajudou a criar mais de 20 000 empregos (tang90246/Getty Images)

Em 2005, foi implementado um regime de isenção fiscal para apoiar o empreendedorismo. As empresas recebem isenção total sobre os primeiros 100 000 dólares de receita normal e isenção adicional de 50% sobre os próximos 200 000 dólares nos três primeiros anos.

Como consequência disso e do fato de ser possível abrir uma empresa entre um e dois dias, em 2016, a cidade-estado atraiu mais de 6 bilhões de dólares em investimentos e ajudou a criar mais de 20 000 empregos.

Existem também isenções parciais que podem ser solicitadas por todas as empresas, exceto as beneficiadas pelo regime de 2005. Há desconto de 75% sobre os primeiros 10 000 dólares da receita tributável normal, mais uma isenção de 50% sobre os próximos 290 000 dólares.

Já o Sistema de Crédito de Produtividade e Inovação (PIC Scheme) beneficia empresas com deduções fiscais de 400% para despesas incorridas em algumas atividades elegíveis entre 2011 e 2018.

Forte ênfase em pesquisa e inovação
Singapura ocupou o primeiro lugar na Ásia e o sexto no mundo no quesito inovação da Organização Mundial da Propriedade Intelectual em 2016. Além disso, no início de janeiro, o primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien Loong, anunciou um plano de 19 bilhões de dólares para apoiar os esforços de pesquisa e desenvolvimento nos próximos cinco anos.

O objetivo é apoiar as pesquisas e transformá-las em soluções que suportem os desafios nacionais, promovam a adoção de inovação e tecnologia nas empresas e impulsionem o crescimento econômico.

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