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6 companhias que já começaram o ano com demissões em massa

Juntas, essas empresas vão cortar pelo menos 13.600 funcionários em 2012

A Pepsi é a companhia que planeja a maior demissão neste ano (até agora) (Getty Images)

Daniela Barbosa

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 13h10.

São Paulo - O ano mal começou e algumas companhias decidiram frear o ritmo, com o anúncio de demissões em massa já nos primeiros meses do ano.

Entre bancos , farmacêutica e companhia aérea, seis empresas planejam cortar cerca de 13.600 pessoas. E a justificativa das companhias é uma só: redução de custos.

Veja, a seguir, as companhias que já anunciaram seus planos de demissões para 2012:

Novartis

A farmacêutica Novartis vai cortar cerca de 2.000 postos de trabalho nos Estados Unidos. As condições de mercado não favoráveis e a queda nas vendas foram dois fatores determinantes para que a companhia chegasse a essa decisão.
Além disso, a empresa se prepara para perder a patente de um medicamento para tratamento de pressão alta. Com isso, as vendas devem ser ainda menores neste ano.
Segundo a farmacêutica, a reestruturação terá um custo de 160 milhões de dólares no primeiro trimestre e levará a uma economia de 450 milhões de dólares por ano até 2013.

RBS

Nesta semana, o banco britânico Royal Bank of Scotland (RBS) anunciou o corte de 3.500 postos de trabalho a fim de reestruturar suas operações.

O RBS tem mais de 80% de participação do estado e vai encerrar algumas atividades, como fusões e aquisições, corretagem e operações ligadas à bolsa.


Durante a crise financeira, o banco já havia determinado que iria cortar 30.000 vagas; as 3.500 serão somadas a esse número.

Pepsi

A Pepsi também está prestes a demitir cerca de 4.000 pessoas e, além disso, acabar com o plano de aposentadoria de seus funcionários.
Segundo informações divulgadas pela imprensa internacional, a iniciativa visa aumentar os lucros da companhia, que pouparia cerca de 75 milhões de dólares.
As demissões representam apenas 1% da folha de funcionários da empresa. Atualmente, a Pepsi emprega 300.000 pessoas em todo o mundo.

Deutsche Bank

O Deutsche Bank cortou cerca de 10% dos funcionários na Austrália, nesta semana. O montante corresponde a cerca de 500 vagas.
As demissões ocorreram principalmente nos cargos de analistas e operadores, segundo fontes ouvidas pela imprensa australiana.
Em outubro do ano passado, o banco já havia sinalizado que postos de trabalho seriam eliminados para conter as despesas.

Morgan Stanley

Já no primeiro trimestre deste ano, o Morgan Stanley planeja eliminar 1.600 postos de trabalho. As demissões vão ocorrer em todas as regiões onde o banco possui operação e vai atingir também todos os níveis hierárquicos da empresa.
Os cortes representam 2,6% da folha de funcionários do banco e a estratégia visa o corte de gastos.

Air France

A Air France vai demitir pelo menos 2.000 pessoas em 2012. O corte nas vagas vai gerar uma economia de pelo menos 1 bilhão de dólares para a companhia aérea nos próximos três anos.
Atualmente, a Air France gasta pelo menos um terço da sua receita com o pagamento de funcionários.

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Entre bancos , farmacêutica e companhia aérea, seis empresas planejam cortar cerca de 13.600 pessoas. E a justificativa das companhias é uma só: redução de custos.

Veja, a seguir, as companhias que já anunciaram seus planos de demissões para 2012:

Novartis

A farmacêutica Novartis vai cortar cerca de 2.000 postos de trabalho nos Estados Unidos. As condições de mercado não favoráveis e a queda nas vendas foram dois fatores determinantes para que a companhia chegasse a essa decisão.
Além disso, a empresa se prepara para perder a patente de um medicamento para tratamento de pressão alta. Com isso, as vendas devem ser ainda menores neste ano.
Segundo a farmacêutica, a reestruturação terá um custo de 160 milhões de dólares no primeiro trimestre e levará a uma economia de 450 milhões de dólares por ano até 2013.

RBS

Nesta semana, o banco britânico Royal Bank of Scotland (RBS) anunciou o corte de 3.500 postos de trabalho a fim de reestruturar suas operações.

O RBS tem mais de 80% de participação do estado e vai encerrar algumas atividades, como fusões e aquisições, corretagem e operações ligadas à bolsa.


Durante a crise financeira, o banco já havia determinado que iria cortar 30.000 vagas; as 3.500 serão somadas a esse número.

Pepsi

A Pepsi também está prestes a demitir cerca de 4.000 pessoas e, além disso, acabar com o plano de aposentadoria de seus funcionários.
Segundo informações divulgadas pela imprensa internacional, a iniciativa visa aumentar os lucros da companhia, que pouparia cerca de 75 milhões de dólares.
As demissões representam apenas 1% da folha de funcionários da empresa. Atualmente, a Pepsi emprega 300.000 pessoas em todo o mundo.

Deutsche Bank

O Deutsche Bank cortou cerca de 10% dos funcionários na Austrália, nesta semana. O montante corresponde a cerca de 500 vagas.
As demissões ocorreram principalmente nos cargos de analistas e operadores, segundo fontes ouvidas pela imprensa australiana.
Em outubro do ano passado, o banco já havia sinalizado que postos de trabalho seriam eliminados para conter as despesas.

Morgan Stanley

Já no primeiro trimestre deste ano, o Morgan Stanley planeja eliminar 1.600 postos de trabalho. As demissões vão ocorrer em todas as regiões onde o banco possui operação e vai atingir também todos os níveis hierárquicos da empresa.
Os cortes representam 2,6% da folha de funcionários do banco e a estratégia visa o corte de gastos.

Air France

A Air France vai demitir pelo menos 2.000 pessoas em 2012. O corte nas vagas vai gerar uma economia de pelo menos 1 bilhão de dólares para a companhia aérea nos próximos três anos.
Atualmente, a Air France gasta pelo menos um terço da sua receita com o pagamento de funcionários.
Acompanhe tudo sobre:Cortes de custo empresariaisDemissõesDesempregogestao-de-negociosReestruturação

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