Exame Logo

5 passos para fazer negócios na China

Em dezembro de 2001, quando a China aderiu à Organização Mundial do Comércio (OMC), abriu as portas de um mercado consumidor de mais de 1 bilhão de pessoas

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 10h00.

Em dezembro de 2001, quando a China aderiu à Organização Mundial do Comércio (OMC), abriu as portas de um mercado consumidor de mais de 1 bilhão de pessoas. Naquele ano, o Brasil exportava 1% da sua produção para a China. Hoje, exporta 20% para a nação chinesa, que é a principal parceira comercial do país. De acordo com projeção do Banco Mundial, a China pode passar os Estados Unidos e se tornar a maior economia do mundo em paridade de poder de compra ainda este ano.
A seguir os cinco passos para as empresas brasileiras que desejam fazer negócios  na China:
Vá direto ao ponto
O 12º Plano Quinquenal da China, que define as diretrizes econômicas do país e contempla o período de 2011 a 2015, orienta a entrada de capital estrangeiro para a formação de centros de pesquisa e setores ligados a preservação do meio ambiente, energias renováveis e biotecnologia. Outros investimentos prioritários são nanotecnologia, tecnologia da informação e máquinas e equipamentos de tecnologia avançada para setores como transporte e infraestrutura.
Etiqueta
O cartão de visita deve ser entregue e recebido com as duas mãos. A informalidade de dar ou receber o cartão com uma mão pode fazer os chineses sentirem que não lhes foi dada a devida importância. É comum a troca de presentes durante uma visita ou reunião. Mas atenção: os chineses são muito supersticiosos. Assim, alguns tipos de presente devem ser evitados. Por exemplo, relógios, objetos pretos e brancos podem remeter a morte ou funerais.
Na hora de negociar
Na cultura empresarial chinesa, uma reunião só ocorre se houver do outro lado um empresário/executivo com cargo igual ou superior ao da pessoa de maior poder da delegação chinesa. Durante o processo de negociação, não interrompa uma apresentação, guarde seus comentários e perguntas para o final da explanação de seu parceiro chinês. O silêncio é muito usado em negociações. Para os chineses, o silêncio é um tempo para refletir, considerar, pensar e preparar uma resposta. Seja paciente.
Nunca diga não
Não espere ouvir essa palavra de um chinês. Se você escutar expressões do tipo “talvez depois”, “vamos discutir mais” ou “não será muito conveniente” vindas de um chinês, pode entender como um “não”. Da mesma forma, se você tiver que dizer “não” para um chinês, pense em uma outra maneira de dizê-lo, como por exemplo: “talvez em outro momento”.
Esteja preparado
O que os empresários chineses procuram mesmo é um parceiro bem informado, flexível e com produtos adaptados ao mercado internacional. Lembre-se: você tem de estar muito bem preparado antes de negociar com eles. Não adianta sentar-se à mesa de negociação e prometer algo para depois. Isso pode ser entendido como incompetência ou desinteresse.
Para obter mais informações clique aqui.
Assista o  vídeo em que Sergio Habib, presidente da JAC Motors Brasil, uma das maiores fabricantes de carros da China e FernandoFreiberger, diretor executivo de Commercial Banking do HSBC, discutem as oportunidades para as empresas brasileiras na China.

https://www.youtube.com/watch?v=7Il3ctAuduQ

Veja também

Em dezembro de 2001, quando a China aderiu à Organização Mundial do Comércio (OMC), abriu as portas de um mercado consumidor de mais de 1 bilhão de pessoas. Naquele ano, o Brasil exportava 1% da sua produção para a China. Hoje, exporta 20% para a nação chinesa, que é a principal parceira comercial do país. De acordo com projeção do Banco Mundial, a China pode passar os Estados Unidos e se tornar a maior economia do mundo em paridade de poder de compra ainda este ano.
A seguir os cinco passos para as empresas brasileiras que desejam fazer negócios  na China:
Vá direto ao ponto
O 12º Plano Quinquenal da China, que define as diretrizes econômicas do país e contempla o período de 2011 a 2015, orienta a entrada de capital estrangeiro para a formação de centros de pesquisa e setores ligados a preservação do meio ambiente, energias renováveis e biotecnologia. Outros investimentos prioritários são nanotecnologia, tecnologia da informação e máquinas e equipamentos de tecnologia avançada para setores como transporte e infraestrutura.
Etiqueta
O cartão de visita deve ser entregue e recebido com as duas mãos. A informalidade de dar ou receber o cartão com uma mão pode fazer os chineses sentirem que não lhes foi dada a devida importância. É comum a troca de presentes durante uma visita ou reunião. Mas atenção: os chineses são muito supersticiosos. Assim, alguns tipos de presente devem ser evitados. Por exemplo, relógios, objetos pretos e brancos podem remeter a morte ou funerais.
Na hora de negociar
Na cultura empresarial chinesa, uma reunião só ocorre se houver do outro lado um empresário/executivo com cargo igual ou superior ao da pessoa de maior poder da delegação chinesa. Durante o processo de negociação, não interrompa uma apresentação, guarde seus comentários e perguntas para o final da explanação de seu parceiro chinês. O silêncio é muito usado em negociações. Para os chineses, o silêncio é um tempo para refletir, considerar, pensar e preparar uma resposta. Seja paciente.
Nunca diga não
Não espere ouvir essa palavra de um chinês. Se você escutar expressões do tipo “talvez depois”, “vamos discutir mais” ou “não será muito conveniente” vindas de um chinês, pode entender como um “não”. Da mesma forma, se você tiver que dizer “não” para um chinês, pense em uma outra maneira de dizê-lo, como por exemplo: “talvez em outro momento”.
Esteja preparado
O que os empresários chineses procuram mesmo é um parceiro bem informado, flexível e com produtos adaptados ao mercado internacional. Lembre-se: você tem de estar muito bem preparado antes de negociar com eles. Não adianta sentar-se à mesa de negociação e prometer algo para depois. Isso pode ser entendido como incompetência ou desinteresse.
Para obter mais informações clique aqui.
Assista o  vídeo em que Sergio Habib, presidente da JAC Motors Brasil, uma das maiores fabricantes de carros da China e FernandoFreiberger, diretor executivo de Commercial Banking do HSBC, discutem as oportunidades para as empresas brasileiras na China.

https://www.youtube.com/watch?v=7Il3ctAuduQ

Acompanhe tudo sobre:informe

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame