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Companhias que já demitiram funcionárias “sexy demais”

Caso da americana Lauren Odes, que veio à tona nesta semana, não é único; conheça outras histórias parecidas

Ser "sexy demais" pode causar demissão em algumas companhias (Spencer Platt / Getty Images)

Daniela Barbosa

Publicado em 23 de maio de 2012 às 15h07.

São Paulo – Nesta semana, a americana Lauren Odes entrou com um processo contra a antiga empresa para a qual trabalhava, alegando que havia sido demitida por ser atraente demais. O caso, no entanto, não é isolado e histórias parecidas já aconteceram em outras companhias.

Tanto é verdade que, no ano passado, uma pesquisa elaborada pelo britânico Peter Jones, CEO da Dragons, com 3.000 executivos, apontava que um a cada cinco chefes já havia demitido uma funcionária por conta de um decote mais provocante.

Metade dos executivos consultados na pesquisa disse também que deixou de promover ou aumentar o salário de uma funcionária que vestia roupas muito justas ou decotadas.

Não são todos os casos que ganham destaque na mídia e causam reboliços no mundo corporativo, como o caso de Lauren, mas alguns acabam entrando para a história. Veja, a seguir, três demissões que deram o que falar, porque foram causadas pela sensualidade excessiva de ex-funcionárias:

Lauren Odes – a vendedora “quente”

"Você é muito quente para este cargo". Foi com essas palavras que Lauren Odes, de 29 anos, recebeu a notícia de que não fazia mais parte do quadro de funcionários da Native Intimate, companhia americana especializa em lingerie.

Lauren afirma que a empresa a obrigava usar uma espécie de roupão para cobrir seus decotes, que chamavam muita atenção. Além disso, diversas vezes, os supervisores da ex-funcionária se queixavam de suas vestimentas.

A americana começou a trabalhar na Native em abril deste ano e não chegou a completar um mês na função.

Debrahlee Lorenzana – a bancária provocante

Em meados de 2010,a americana Debrahlee Lorenzana foi demitida do Citibank e a razão de sua saída foi justificada nas roupas justas e provocantes. Na ocasião, a ex-funcionária se sentiu ofendida com a situação e decidiu processar o banco, alegando preconceito de gênero.

O Citibank, por sua vez, se defendeu afirmando que a verdadeira razão para o desligamento de  Debrahlee era seu desempenho no trabalho, que estava aquém das expectativas do banco.

Amy-Erin Blakely - e seus seios fartos

A também americana Amy-Erin Blakely processou, em 2009, a antiga companhia, a Fundação Devereux, para a qual trabalhava depois de ser demitida por discriminação.

Na ocasião, Amy alegou que empresa a dispensou, porque seus seios chamavam muita atenção. Ela foi acusada de distrair os demais funcionários devido aos seus decotes provocantes.

A advogada de Amy, Gloria Allred, a mesma de Lauren Ode, defendeu a ex-funcionária, alegando que nenhuma mulher deve se submeter a esse tipo de situação machista.

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São Paulo – Nesta semana, a americana Lauren Odes entrou com um processo contra a antiga empresa para a qual trabalhava, alegando que havia sido demitida por ser atraente demais. O caso, no entanto, não é isolado e histórias parecidas já aconteceram em outras companhias.

Tanto é verdade que, no ano passado, uma pesquisa elaborada pelo britânico Peter Jones, CEO da Dragons, com 3.000 executivos, apontava que um a cada cinco chefes já havia demitido uma funcionária por conta de um decote mais provocante.

Metade dos executivos consultados na pesquisa disse também que deixou de promover ou aumentar o salário de uma funcionária que vestia roupas muito justas ou decotadas.

Não são todos os casos que ganham destaque na mídia e causam reboliços no mundo corporativo, como o caso de Lauren, mas alguns acabam entrando para a história. Veja, a seguir, três demissões que deram o que falar, porque foram causadas pela sensualidade excessiva de ex-funcionárias:

Lauren Odes – a vendedora “quente”

"Você é muito quente para este cargo". Foi com essas palavras que Lauren Odes, de 29 anos, recebeu a notícia de que não fazia mais parte do quadro de funcionários da Native Intimate, companhia americana especializa em lingerie.

Lauren afirma que a empresa a obrigava usar uma espécie de roupão para cobrir seus decotes, que chamavam muita atenção. Além disso, diversas vezes, os supervisores da ex-funcionária se queixavam de suas vestimentas.

A americana começou a trabalhar na Native em abril deste ano e não chegou a completar um mês na função.

Debrahlee Lorenzana – a bancária provocante

Em meados de 2010,a americana Debrahlee Lorenzana foi demitida do Citibank e a razão de sua saída foi justificada nas roupas justas e provocantes. Na ocasião, a ex-funcionária se sentiu ofendida com a situação e decidiu processar o banco, alegando preconceito de gênero.

O Citibank, por sua vez, se defendeu afirmando que a verdadeira razão para o desligamento de  Debrahlee era seu desempenho no trabalho, que estava aquém das expectativas do banco.

Amy-Erin Blakely - e seus seios fartos

A também americana Amy-Erin Blakely processou, em 2009, a antiga companhia, a Fundação Devereux, para a qual trabalhava depois de ser demitida por discriminação.

Na ocasião, Amy alegou que empresa a dispensou, porque seus seios chamavam muita atenção. Ela foi acusada de distrair os demais funcionários devido aos seus decotes provocantes.

A advogada de Amy, Gloria Allred, a mesma de Lauren Ode, defendeu a ex-funcionária, alegando que nenhuma mulher deve se submeter a esse tipo de situação machista.

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