Zona do euro cresce no terceiro tri, mas ruma para recessão
Crescimento de apenas 0,2% entre julho e setembro pode fazer com que o BCE corte juros nesta semana
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 08h02.
Bruxelas - A economia da zona do euro teve crescimento insuficiente no terceiro trimestre, com a confiança empresarial em colapso e a desaceleração da indústria indicando uma recessão e potencialmente dando ao Banco Central Europeu ( BCE ) justificativa para um corte de juros nesta semana.
A expansão do bloco de 17 países foi de apenas 0,2 por cento entre julho e setembro, a mesma taxa registrada no segundo trimestre, informou a agência de estatísticas Eurostat na segunda leitura dos dados divulgados em 15 de novembro.
O gasto do consumidor e as exportações mantiveram a economia em território positivo, somando 0,2 e 0,6 ponto percentual, respectivamente, ao resultado final.
Porém, sinalizando a evaporação da confiança nas fábricas e nas empresas da região, o investimento ficou estagnado pelo segundo trimestre seguido e os estoques foram vendidos, o que subtraiu 0,2 ponto percentual do número geral.
As importações tiraram mais 0,4 ponto percentual do resultado do PIB.
Para muitos economistas e também para o BCE, é certo que haverá uma recessão, com a crise de dívida soberana pressionando a economia. Em novembro, o BCE cortou o juro básico em 0,25 ponto, para 1,25 por cento.
Investidores e economistas estão divididos sobre o quão profunda será a contração, mas muitos esperam que o BCE reduza os juros novamente na quinta-feira, para 1 por cento, na tentativa de reavivar a economia.
A Espanha, quarta maior economia da zona do euro, já ficou estagnada no terceiro trimestre, enquanto a Holanda, sede de grandes multinacionais da Europa, viu contração de 0,3 por cento no período.
O crescimento das duas maiores economias do bloco, Alemanha e França, foi de apenas 0,5 e 0,4 por cento, respectivamente.
Para a Itália, país altamente endividado e na terceira posição no ranking das economias do euro, os dados não estavam disponíveis. Portugal, porém -- que está recebendo empréstimos emergenciais em troca de reformas --, viu sua economia encolher 0,4 por cento no terceiro trimestre.
Bruxelas - A economia da zona do euro teve crescimento insuficiente no terceiro trimestre, com a confiança empresarial em colapso e a desaceleração da indústria indicando uma recessão e potencialmente dando ao Banco Central Europeu ( BCE ) justificativa para um corte de juros nesta semana.
A expansão do bloco de 17 países foi de apenas 0,2 por cento entre julho e setembro, a mesma taxa registrada no segundo trimestre, informou a agência de estatísticas Eurostat na segunda leitura dos dados divulgados em 15 de novembro.
O gasto do consumidor e as exportações mantiveram a economia em território positivo, somando 0,2 e 0,6 ponto percentual, respectivamente, ao resultado final.
Porém, sinalizando a evaporação da confiança nas fábricas e nas empresas da região, o investimento ficou estagnado pelo segundo trimestre seguido e os estoques foram vendidos, o que subtraiu 0,2 ponto percentual do número geral.
As importações tiraram mais 0,4 ponto percentual do resultado do PIB.
Para muitos economistas e também para o BCE, é certo que haverá uma recessão, com a crise de dívida soberana pressionando a economia. Em novembro, o BCE cortou o juro básico em 0,25 ponto, para 1,25 por cento.
Investidores e economistas estão divididos sobre o quão profunda será a contração, mas muitos esperam que o BCE reduza os juros novamente na quinta-feira, para 1 por cento, na tentativa de reavivar a economia.
A Espanha, quarta maior economia da zona do euro, já ficou estagnada no terceiro trimestre, enquanto a Holanda, sede de grandes multinacionais da Europa, viu contração de 0,3 por cento no período.
O crescimento das duas maiores economias do bloco, Alemanha e França, foi de apenas 0,5 e 0,4 por cento, respectivamente.
Para a Itália, país altamente endividado e na terceira posição no ranking das economias do euro, os dados não estavam disponíveis. Portugal, porém -- que está recebendo empréstimos emergenciais em troca de reformas --, viu sua economia encolher 0,4 por cento no terceiro trimestre.