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Zoellick espera que EUA jamais fiquem na mesma posição que a Eurozona

O presidente do Banco Mundial pediu ajuda para lutar contra a crise da dívida

Zoellick elogiou o compromisso de Pequim no G20 para reformar seu modelo econômico (Eric Feferberg/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2011 às 08h16.

Washington - O presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, afirmou em uma entrevista publicada pelo Wall Street Journal que espera nunca ver os Estados Unidos na mesma posição da Eurozona, e pediu ajuda para lutar contra a crise da dívida.

"Se há um sentimento que perdura em mim é que jamais quero ver os Estados Unidos na posição em que a Europa estava na reunião", afirmou, ao comentar a decisão dos países da Eurozona de solicitar a ajuda da China no financiamentos de Estados em dificuldade, questão debatida no encontro do G20 em Cannes.

"Isto provocou impacto (...) quando vi os países emergentes na mesa diante dos europeus fundamentalmente incapazes de organizar-se e que pensavam: pois bem, aqui estão os países que nos davam lições", disse Zoellick.

"Para mim, se há algo de chato ou inconsciente é ver a Europa, onde a renda média por habitante é de 40.000 dólares anuais, passando o pires estando à frente da China, onde a renda é de 4.000 dólares por ano", completou.

Zoellick também elogiou o compromisso de Pequim no G20 para reformar seu modelo econômico e torná-lo menos dependente das exportações.

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"Isto provocou impacto (...) quando vi os países emergentes na mesa diante dos europeus fundamentalmente incapazes de organizar-se e que pensavam: pois bem, aqui estão os países que nos davam lições", disse Zoellick.

"Para mim, se há algo de chato ou inconsciente é ver a Europa, onde a renda média por habitante é de 40.000 dólares anuais, passando o pires estando à frente da China, onde a renda é de 4.000 dólares por ano", completou.

Zoellick também elogiou o compromisso de Pequim no G20 para reformar seu modelo econômico e torná-lo menos dependente das exportações.

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