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Yanukovich diz que é o presidente legítimo da Ucrânia

Viktor Yanukovich, chefe de Estado destituído da Ucrânia, afirmou que continua sendo o presidente legítimo do país e que em breve retornará

Viktor Yanukovich, presidente destituído da Ucrânia: "continuo sendo não apenas o único presidente legítimo da Ucrânia, mas também o comandante em chefe" (Alexander Nemenov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 08h53.

Moscou - Viktor Yanukovich, chefe de Estado destituído da Ucrânia , afirmou nesta terça-feira que continua sendo o "presidente legítimo" do país e que em breve retornará a Kiev.

"Continuo sendo não apenas o único presidente legítimo da Ucrânia, mas também o comandante em chefe", disse em sua primeira aparição pública em uma semana na cidade russa de Rostov-Don.

"Quando as circunstâncias permitirem - e tenho certeza de que não será necessário esperar muito -, retornarei sem dúvida alguma a Kiev", completou o presidente destituído após três meses de manifestações que deixaram quase 100 mortos.

"Me dirijo à comunidade internacional: ninguém tem o direito de apoiar um golpe de Estado", afirmou Yanukovich, que chamou o novo governo pró-Ocidente de "bando" composto por "ultranacionalistas e neofascistas".

Mas em nenhum momento mencionou o referendo previsto para domingo, com o respaldo de Moscou, para anexar península da Crimeia à Rússia e até pareceu não concordar com a postura de Moscou.

"As ações de vocês tiveram como consequência a separação da Crimeia e, mesmo sob a ameaça das armas, a população do sudeste está exigindo respeito", declarou aos novos dirigentes do país.

"Vamos superar estes distúrbios. O país vai recuperar-se e reconquistar a unidade", disse.

Moscou, que enviou milhares de homens a Crimeia e parece apoiar a perspectiva de uma separação do país, já afirmou que Yanukovich não parece ter futuro político.

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Moscou - Viktor Yanukovich, chefe de Estado destituído da Ucrânia , afirmou nesta terça-feira que continua sendo o "presidente legítimo" do país e que em breve retornará a Kiev.

"Continuo sendo não apenas o único presidente legítimo da Ucrânia, mas também o comandante em chefe", disse em sua primeira aparição pública em uma semana na cidade russa de Rostov-Don.

"Quando as circunstâncias permitirem - e tenho certeza de que não será necessário esperar muito -, retornarei sem dúvida alguma a Kiev", completou o presidente destituído após três meses de manifestações que deixaram quase 100 mortos.

"Me dirijo à comunidade internacional: ninguém tem o direito de apoiar um golpe de Estado", afirmou Yanukovich, que chamou o novo governo pró-Ocidente de "bando" composto por "ultranacionalistas e neofascistas".

Mas em nenhum momento mencionou o referendo previsto para domingo, com o respaldo de Moscou, para anexar península da Crimeia à Rússia e até pareceu não concordar com a postura de Moscou.

"As ações de vocês tiveram como consequência a separação da Crimeia e, mesmo sob a ameaça das armas, a população do sudeste está exigindo respeito", declarou aos novos dirigentes do país.

"Vamos superar estes distúrbios. O país vai recuperar-se e reconquistar a unidade", disse.

Moscou, que enviou milhares de homens a Crimeia e parece apoiar a perspectiva de uma separação do país, já afirmou que Yanukovich não parece ter futuro político.

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