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Xi Jinping em Davos; diálogo EUA-Rússia?…

Esse grande oceano Em pronunciamento no Fórum Econômico Mundial, em Davos, o presidente chinês, Xi Jinping, criticou indiretamente as intenções do presidente americano eleito, Donald Trump, de taxar produtos importados. Embora sem mencionar Trump nominalmente, Xi Jinping pediu aos países que respeitem acordos internacionais de livre-comércio e disse que “a China manterá suas portas sempre […]

XI JINPING, DA CHINA: em Davos, presidente discursou contra o protecionismo de Trump / Ruben Sprich/Reuters

XI JINPING, DA CHINA: em Davos, presidente discursou contra o protecionismo de Trump / Ruben Sprich/Reuters

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 17h52.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h20.

Esse grande oceano

Em pronunciamento no Fórum Econômico Mundial, em Davos, o presidente chinês, Xi Jinping, criticou indiretamente as intenções do presidente americano eleito, Donald Trump, de taxar produtos importados. Embora sem mencionar Trump nominalmente, Xi Jinping pediu aos países que respeitem acordos internacionais de livre-comércio e disse que “a China manterá suas portas sempre abertas”. “Gostemos ou não, a economia mundial é esse grande oceano do qual ninguém pode fugir”, disse. O discurso foi fortemente aplaudido.

Boicote

Pelo menos 26 deputados democratas devem boicotar a posse de Donald Trump na sexta-feira 20. O movimento começou com o deputado John Lewis, de 76 anos, líder da luta pelos direitos humanos e que não irá a uma posse pela primeira vez desde 1986. Lewis diz não reconhecer a legitimidade de Trump em razão das possíveis interferências russas na eleição presidencial.

O menos popular

Uma pesquisa divulgada pela CNN mostra que Trump será o presidente menos popular no momento da posse, com uma taxa de aprovação de apenas 40%. São mais de 20 pontos percentuais a menos do que os antecessores mais recentes: quando Obama assumiu, em 2009, tinha 84% de aprovação, enquanto Bill Clinton tinha 67% e George W. Bush, 61%.

Putin: “piores do que prostitutas”

O presidente russo, Vladimir Putin, criticou novamente o vazamento de um dossiê que diz que os russos teriam informações comprometedoras sobre Donald Trump e que as usariam para chantageá-lo. “Pessoas que falam essas mentiras contra o presidente eleito dos Estados Unidos e as usam na luta política são piores do que prostitutas”, disse sobre as acusações de que os russos teriam colhido imagens de Trump com prostitutas de Moscou.

Restaurar o diálogo

Outro membro do governo russo a se pronunciar sobre Trump nesta terça-feira foi o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, que disse estar pronto para conversar com Trump sobre o uso de armas nucleares pelo governo sírio de Bashar al-Assad. Representantes do governo americano foram convidados pela Rússia para negociações de paz em 23 de janeiro no Casaquistão. Lavrov diz que os russos querem “restaurar um diálogo” que foi “destruído” pelo governo Obama e acredita que, se trabalharem em “interesses comuns”, as duas potências podem “resolver muitos problemas do mundo”.

Tapa na cara

O ex-primeiro-ministro francês Manuel Valls recebeu um tapa de um eleitor enquanto fazia campanha. O agressor foi preso, mas suas motivações não foram divulgadas. Candidato à Presidência nas eleições deste ano, Valls já tinha sido agredido por outro eleitor com um saco de farinha em dezembro. O ex-premiê é afiliado do Partido Socialista, de centro-esquerda, o mesmo do atual presidente francês, François Hollande.

GM e Bayer: dia do fico

Seguindo o desejo de Trump de manter empresas nos Estados Unidos, a montadora General Motors vai investir 1 bilhão de dólares adicionais em suas fábricas americanas e disse que vai trazer de volta parte de suas unidades de produção no México. As empresas químicas Bayer e Monsanto também anunciaram nesta terça-feira que vão gastar metade de seu orçamento em pesquisa nos EUA nós próximos seis anos. No aguardo de aprovação para um acordo de fusão de 66 bilhões de dólares, a Bayer e a Monsanto se reuniram com Trump na semana passada. A Ford também já cancelou uma fábrica de 1,6 bilhão de dólares no México após a eleição de Trump.

 

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