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Votação sobre royalties foi adiada por 15 dias, diz Sérgio Cabral

Cabral reiterou a intenção de solicitar à presidente Dilma Rousseff que se manifeste publicamente contra qualquer mudança nas regras atuais

Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro: R$ 30 mi para região serrana (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 17h56.

Rio - O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral Filho, declarou nesta segunda-feira, 3, ao fim da reunião com parlamentares federais fluminenses, que o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) informou ter sido adiada em 15 dias a votação pelo Senado, que estava prevista para quinta-feira, sobre a manutenção ou não do veto presidencial a mudanças na Lei dos Royalties . "O senador Lindbergh acaba de informar que ficou acertado 15 dias de adiamento", disse o governador.

Cabral reiterou a intenção de solicitar à presidente Dilma Rousseff que se manifeste publicamente contra qualquer mudança nas regras atuais. "Vamos solicitar à presidente Dilma que declare veto a qualquer projeto de lei que invada as receitas do pré-sal e do pós-sal já licitadas, como fez o presidente Lula", afirmou.

Durante a reunião de hoje, o governador do Rio revelou ter se encontrado com a presidente no último sábado, quando Dilma teria considerado "impertinente" o debate. Segundo ele, a presidente teria, inclusive, ligado para o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para pedir o adiamento da votação.

Cabral acredita que Dilma atenderá seu apelo, já que participou como ministra, durante o governo Lula, de todos os acordos firmados com os governadores, durante a discussão do novo marco regulatório do petróleo.

O senador Lindbergh cobrou que Dilma entre na briga para poder tranquilizar os ânimos e permitir que os debates caminhem não apenas na discussão em torno dos royalties, e sim em todas as questões da Federação. Ele quer ampliar o debate para todos os assuntos relacionados à arrecadação federal. "Com ela conduzindo o processo, acredito que possamos ter um melhor desfecho", afirmou o senador. Participaram da reunião 29 deputados, um senador, um prefeito e sete secretários estaduais e municipais.

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Cabral reiterou a intenção de solicitar à presidente Dilma Rousseff que se manifeste publicamente contra qualquer mudança nas regras atuais. "Vamos solicitar à presidente Dilma que declare veto a qualquer projeto de lei que invada as receitas do pré-sal e do pós-sal já licitadas, como fez o presidente Lula", afirmou.

Durante a reunião de hoje, o governador do Rio revelou ter se encontrado com a presidente no último sábado, quando Dilma teria considerado "impertinente" o debate. Segundo ele, a presidente teria, inclusive, ligado para o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para pedir o adiamento da votação.

Cabral acredita que Dilma atenderá seu apelo, já que participou como ministra, durante o governo Lula, de todos os acordos firmados com os governadores, durante a discussão do novo marco regulatório do petróleo.

O senador Lindbergh cobrou que Dilma entre na briga para poder tranquilizar os ânimos e permitir que os debates caminhem não apenas na discussão em torno dos royalties, e sim em todas as questões da Federação. Ele quer ampliar o debate para todos os assuntos relacionados à arrecadação federal. "Com ela conduzindo o processo, acredito que possamos ter um melhor desfecho", afirmou o senador. Participaram da reunião 29 deputados, um senador, um prefeito e sete secretários estaduais e municipais.

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