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Votação de lei que define Israel como Estado judeu é adiada

Polêmica lei foi respaldada ontem pelo governo israelense e seria votada nesta quarta-feira em leitura preliminar

Estado judeu: polêmica lei foi respaldada ontem pelo governo israelense e seria votada nesta quarta-feira em leitura preliminar (Shlomit Wolf/Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 15h11.

Jerusalém - A coalizão de partidos que apoiam o governo de Benjamin Netanyahu decidiu nesta segunda-feira adiar em uma semana a apresentação no parlamento da polêmica lei que define Israel como 'Estado judeu'.

Ze'ev Elkin, presidente da coalizão, informou à chefia do governo que os representantes das cinco legendas aliadas no Executivo tinham pedido o adiamento do processo legislativo para tentar obter um maior consenso interno, informou a rádio pública israelense.

A polêmica lei foi respaldada ontem pelo governo israelense e seria votada nesta quarta-feira em leitura preliminar.

O projeto, que inclui a eliminação do árabe como língua oficial e outras medidas já contempladas em normas da legislação local, foi apresentado por quatro deputados ultranacionalistas que reivindicam o reforço do caráter judeu de Israel.

Ontem, durante uma conturbada sessão do Conselho de Ministros, Netanyahu afirmou que esta legislação 'é essencial para garantir o caráter de Israel como Estado do povo judeu frente aos desafios que são apresentados pela comunidade internacional e em nível interno que põem em xeque este fato'.

O projeto gerou um ácido debate interno sobre a necessidade de uma lei que é interpretada pelas minorias, essencialmente de origem árabe, como um ofensa a sua condição de cidadãos israelenses de pleno direito e que foi repudiada por muitos juristas em Israel.

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Jerusalém - A coalizão de partidos que apoiam o governo de Benjamin Netanyahu decidiu nesta segunda-feira adiar em uma semana a apresentação no parlamento da polêmica lei que define Israel como 'Estado judeu'.

Ze'ev Elkin, presidente da coalizão, informou à chefia do governo que os representantes das cinco legendas aliadas no Executivo tinham pedido o adiamento do processo legislativo para tentar obter um maior consenso interno, informou a rádio pública israelense.

A polêmica lei foi respaldada ontem pelo governo israelense e seria votada nesta quarta-feira em leitura preliminar.

O projeto, que inclui a eliminação do árabe como língua oficial e outras medidas já contempladas em normas da legislação local, foi apresentado por quatro deputados ultranacionalistas que reivindicam o reforço do caráter judeu de Israel.

Ontem, durante uma conturbada sessão do Conselho de Ministros, Netanyahu afirmou que esta legislação 'é essencial para garantir o caráter de Israel como Estado do povo judeu frente aos desafios que são apresentados pela comunidade internacional e em nível interno que põem em xeque este fato'.

O projeto gerou um ácido debate interno sobre a necessidade de uma lei que é interpretada pelas minorias, essencialmente de origem árabe, como um ofensa a sua condição de cidadãos israelenses de pleno direito e que foi repudiada por muitos juristas em Israel.

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