Viver sem gastar? Família faz greve de dinheiro há 3 anos
A ideia de viver dessa maneira partiu de Raphael, que tem 29 anos e nasceu em uma família de classe média alta. Ação é um protesto contra o consumismo
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2013 às 17h20.
São Paulo - Passar um dia sem gastar é difícil para você? Imagine, então, viver um longo período (praticamente) sem dinheiro, por escolha própria. Essa é a história da família alemã Fellmer, formada pelo pai, Raphael, a mãe, Nieve, e a filha de um ano, Alma Lucia. Há cerca de três anos eles decidiram iniciar uma greve de dinheiro para protestar contra o que chamam de “sociedade de consumo excessivo”.
O trio mora de aluguel em um pequeno porão de uma casa em Berlim, mas o pagamento da moradia é feito por escambo. Em troca de um teto, Raphael e Nieve oferecem serviços domésticos aos donos do local, como cuidar do jardim e fazer reparos na residência. O mesmo acontece na hora de conseguir artigos que necessitam no dia a dia – como roupas, sapatos, móveis e outros utensílios de casa: a família troca algo por eles.
Já a alimentação vem 100% daquilo que é descartado pelos supermercados da cidade (leia também: Metade da comida do mundo vai parar no lixo). O único gasto permanente dos Fellmer é a conta de água e de luz, mas há momentos em que alguma despesa extra é indispensável, como quando Nieve precisou fazer acompanhamento pré-natal antes do nascimento de Alma Lucia.
A ideia de viver dessa maneira partiu de Raphael, que tem 29 anos e nasceu em uma família de classe média alta da Alemanha. Após viajar com amigos ao México, em 2010, sem gastar um centavo, Raphael se deu conta do quanto desperdiçava para viver e decidiu começar o protesto que, admite, é radical. Segundo ele, a intenção não é convencer as pessoas a viver sem dinheiro, mas inspirá-las a enxergar onde estão pecando pelo excesso para que façam as mudanças que melhor se encaixam em suas vidas – e que, consequentemente, podem trazer melhorias para o planeta.
Para disseminar sua mensagem, o ativista criou até um site, o Forward the (R)evolution, em que fala a respeito do problema dos resíduos sólidos e do consumo excessivo – mas sem aquele tom de quem “sobe no banquinho”. Mesmo assim, as pessoas parecem não entender muito bem o propósito de Raphael e o que mais repercute na internet é a “insanidade” do moço, que resolveu viver sem dinheiro.
São Paulo - Passar um dia sem gastar é difícil para você? Imagine, então, viver um longo período (praticamente) sem dinheiro, por escolha própria. Essa é a história da família alemã Fellmer, formada pelo pai, Raphael, a mãe, Nieve, e a filha de um ano, Alma Lucia. Há cerca de três anos eles decidiram iniciar uma greve de dinheiro para protestar contra o que chamam de “sociedade de consumo excessivo”.
O trio mora de aluguel em um pequeno porão de uma casa em Berlim, mas o pagamento da moradia é feito por escambo. Em troca de um teto, Raphael e Nieve oferecem serviços domésticos aos donos do local, como cuidar do jardim e fazer reparos na residência. O mesmo acontece na hora de conseguir artigos que necessitam no dia a dia – como roupas, sapatos, móveis e outros utensílios de casa: a família troca algo por eles.
Já a alimentação vem 100% daquilo que é descartado pelos supermercados da cidade (leia também: Metade da comida do mundo vai parar no lixo). O único gasto permanente dos Fellmer é a conta de água e de luz, mas há momentos em que alguma despesa extra é indispensável, como quando Nieve precisou fazer acompanhamento pré-natal antes do nascimento de Alma Lucia.
A ideia de viver dessa maneira partiu de Raphael, que tem 29 anos e nasceu em uma família de classe média alta da Alemanha. Após viajar com amigos ao México, em 2010, sem gastar um centavo, Raphael se deu conta do quanto desperdiçava para viver e decidiu começar o protesto que, admite, é radical. Segundo ele, a intenção não é convencer as pessoas a viver sem dinheiro, mas inspirá-las a enxergar onde estão pecando pelo excesso para que façam as mudanças que melhor se encaixam em suas vidas – e que, consequentemente, podem trazer melhorias para o planeta.
Para disseminar sua mensagem, o ativista criou até um site, o Forward the (R)evolution, em que fala a respeito do problema dos resíduos sólidos e do consumo excessivo – mas sem aquele tom de quem “sobe no banquinho”. Mesmo assim, as pessoas parecem não entender muito bem o propósito de Raphael e o que mais repercute na internet é a “insanidade” do moço, que resolveu viver sem dinheiro.