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Vitória de Obama motiva palpites sobre sucessão de Hillary

Analistas políticos há meses estão atentos para a troca e geralmente citam uma lista de cotados que inclui o senador John Kerry

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton: três favoritos enfrentam empecilhos, e a própria nomeação de Hillary por Obama, em 2008 (©AFP/Getty Images / Alex Wong)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2012 às 19h35.

Washington - Selada a reeleição do presidente norte-americano, Barack Obama , o jogo das adivinhações políticas em Washington se deslocou nesta quarta-feira para outro assunto: quem sucederá Hillary Clinton no comando da Secretaria de Estado? Hillary, uma das mais populares integrantes do gabinete de Obama, já declarou que pretende deixar o governo no fim do atual mandato presidencial, em janeiro.

Analistas políticos há meses estão atentos para a troca e geralmente citam uma lista de cotados que inclui o senador John Kerry, a embaixadora norte-americana na Organização das Nações Unidas (ONU), Susan Rice, e o assessor de Segurança Nacional Tom Donilon.

Mas esses três favoritos enfrentam empecilhos, e a própria nomeação de Hillary por Obama, em 2008, pode indicar uma disposição do presidente em fugir ao óbvio na nomeação do chefe da diplomacia norte-americana.

"O 'star power' (força da celebridade) é importante nessa posição. É muito difícil suceder a alguém tão querida e capaz quanto Hillary Clinton, com o tipo de presença que ela tem globalmente", disse o vice-presidente-sênior do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, H. Andrew Schwartz, em Washington.


"Isso é parte do esforço de Obama para consertar a imagem dos Estados Unidos no exterior, e ele sente que estrelas conseguem isso", disse.

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, confirmou nesta quarta-feira a iminente saída de Hillary, ex-primeira-dama dos Estados Unidos e ex-senadora que foi adversária de Obama na disputa pela indicação do Partido Democrata em 2008.

"Ela pretende supervisionar a transição de um sucessor, e aí ela voltará à vida privada e desfrutará de algum descanso, pensará e escreverá", disse Nuland.

A saída de Hillary, muitas vezes citada como possível candidata presidencial democrata em 2016, não será a única mudança no núcleo de segurança nacional do governo Obama.

No Pentágono, há intensa especulação de que o secretário de Defesa, Leon Panetta, irá deixar o cargo até meados de 2013, após quatro anos à frente do Departamento de Defesa e da Agência Central de Inteligência (CIA).

Candidatos à sucessão dele incluem a diretora de políticas do Pentágono, Michele Flournoy, que seria a primeira mulher secretária de Defesa no país, e o atual adjunto de Panetta, Ashton Carter.

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Analistas políticos há meses estão atentos para a troca e geralmente citam uma lista de cotados que inclui o senador John Kerry, a embaixadora norte-americana na Organização das Nações Unidas (ONU), Susan Rice, e o assessor de Segurança Nacional Tom Donilon.

Mas esses três favoritos enfrentam empecilhos, e a própria nomeação de Hillary por Obama, em 2008, pode indicar uma disposição do presidente em fugir ao óbvio na nomeação do chefe da diplomacia norte-americana.

"O 'star power' (força da celebridade) é importante nessa posição. É muito difícil suceder a alguém tão querida e capaz quanto Hillary Clinton, com o tipo de presença que ela tem globalmente", disse o vice-presidente-sênior do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, H. Andrew Schwartz, em Washington.


"Isso é parte do esforço de Obama para consertar a imagem dos Estados Unidos no exterior, e ele sente que estrelas conseguem isso", disse.

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, confirmou nesta quarta-feira a iminente saída de Hillary, ex-primeira-dama dos Estados Unidos e ex-senadora que foi adversária de Obama na disputa pela indicação do Partido Democrata em 2008.

"Ela pretende supervisionar a transição de um sucessor, e aí ela voltará à vida privada e desfrutará de algum descanso, pensará e escreverá", disse Nuland.

A saída de Hillary, muitas vezes citada como possível candidata presidencial democrata em 2016, não será a única mudança no núcleo de segurança nacional do governo Obama.

No Pentágono, há intensa especulação de que o secretário de Defesa, Leon Panetta, irá deixar o cargo até meados de 2013, após quatro anos à frente do Departamento de Defesa e da Agência Central de Inteligência (CIA).

Candidatos à sucessão dele incluem a diretora de políticas do Pentágono, Michele Flournoy, que seria a primeira mulher secretária de Defesa no país, e o atual adjunto de Panetta, Ashton Carter.

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