Vítima de Strauss-Kahn sabia que ele era importante, diz jornal
A publicação destaca em seu site que a direção do FMI havia colocado uma foto de Strauss-Kahn em uma área de acesso restrito aos funcionários do hotel
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2011 às 20h48.
Paris - A camareira do hotel nova-iorquino que denunciou por tentativa de estupro o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, sabia que o economista e político francês era uma personalidade importante, segundo o jornal parisiense "Le Figaro".
A publicação destaca em seu site que a direção do FMI havia colocado uma foto de Strauss-Kahn em uma área de acesso restrito aos funcionários do hotel onde ele estava hospedado em Nova York para alertá-los de que se tratava de uma pessoa de renome.
O jornal cita declarações de uma arrumadeira que diz não conhecer Strauss-Kahn nem seu cargo à frente do FMI, apenas que era um "VIP (sigla em inglês para pessoa muito importante)" de origem francesa.
O "Le Figaro" indica também que a suposta vítima, uma imigrante africana de 32 anos, procedente de Guiné, mãe solteira de uma adolescente e que vive no distrito do Bronx, era conhecida como Ofelia, mas seu verdadeiro nome é Nafisatu Dialo. A mulher, francófona e de cerca de 1m80 de altura, segundo o jornal, havia se mudado para Nova York no ano passado, e possui uma permissão permanente de residência nos Estados Unidos.
A primeira pessoa para a qual ligou depois da suposta agressão, segundo a emissora "Europe 1", foi seu irmão, a quem aparentemente disse, sem parar de chorar, que havia acontecido "algo grave".
O homem, que desmente que Dialo soubesse que se tratava de Strauss-Kahn e que diz que "jamais a havia escutado" tão abalada emocionalmente, informou à rede de televisão que sua irmã "é uma boa muçulmana", e que desde que o escândalo foi revelado, "está escondida" em outro local de Nova York.
Strauss-Kahn, por sua vez, está em prisão preventiva no complexo penitenciário de Rikers Island, onde ficará pelo menos até sexta-feira, data de sua próxima audiência judicial.
A juíza encarregada do caso, Melissa Jackson, negou na segunda-feira o pedido de fiança de US$ 1 milhão solicitado pelos advogados do político e economista francês, por considerar que ele poderia fugir do país.
Paris - A camareira do hotel nova-iorquino que denunciou por tentativa de estupro o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, sabia que o economista e político francês era uma personalidade importante, segundo o jornal parisiense "Le Figaro".
A publicação destaca em seu site que a direção do FMI havia colocado uma foto de Strauss-Kahn em uma área de acesso restrito aos funcionários do hotel onde ele estava hospedado em Nova York para alertá-los de que se tratava de uma pessoa de renome.
O jornal cita declarações de uma arrumadeira que diz não conhecer Strauss-Kahn nem seu cargo à frente do FMI, apenas que era um "VIP (sigla em inglês para pessoa muito importante)" de origem francesa.
O "Le Figaro" indica também que a suposta vítima, uma imigrante africana de 32 anos, procedente de Guiné, mãe solteira de uma adolescente e que vive no distrito do Bronx, era conhecida como Ofelia, mas seu verdadeiro nome é Nafisatu Dialo. A mulher, francófona e de cerca de 1m80 de altura, segundo o jornal, havia se mudado para Nova York no ano passado, e possui uma permissão permanente de residência nos Estados Unidos.
A primeira pessoa para a qual ligou depois da suposta agressão, segundo a emissora "Europe 1", foi seu irmão, a quem aparentemente disse, sem parar de chorar, que havia acontecido "algo grave".
O homem, que desmente que Dialo soubesse que se tratava de Strauss-Kahn e que diz que "jamais a havia escutado" tão abalada emocionalmente, informou à rede de televisão que sua irmã "é uma boa muçulmana", e que desde que o escândalo foi revelado, "está escondida" em outro local de Nova York.
Strauss-Kahn, por sua vez, está em prisão preventiva no complexo penitenciário de Rikers Island, onde ficará pelo menos até sexta-feira, data de sua próxima audiência judicial.
A juíza encarregada do caso, Melissa Jackson, negou na segunda-feira o pedido de fiança de US$ 1 milhão solicitado pelos advogados do político e economista francês, por considerar que ele poderia fugir do país.