Exame Logo

Vice-presidente colombiano não aceita cargo de embaixador

O vice-presidente expressou suas desculpas a Santos, à chanceler colombiana, María Ángela Holguín e ao governo do Brasil

Angelino Garzón: em carta, o vice-pesidente se pôs à disposição do vice-presidente que seja eleito nas próximas eleições presidenciais e que tomará posse em 7 de agosto (Angelino_Garzón.jpg: *Álvaro_Uribe_Velez_57th_President_of_Colombia.jpg: CIAT/ Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 16h10.

Bogotá - O vice-presidente colombiano, Angelino Garzón, renunciou ao posto de embaixador no Brasil oferecido pelo presidente Juan Manuel Santos para quando terminasse seu mandato, baseado nos princípios de "liberdade, transparência e lealdade".

"Tomei a decisão de não aceitar o cargo de embaixador da Colômbia perante o Brasil a fim de deixar o senhor (Santos) como sempre fiz, na total liberdade de nomear a pessoa que no atual momento possa ocupar dito cargo", declarou Garzón em carta dirigida ao presidente e divulgada nesta terça-feira.

O vice-presidente, que disse que a decisão não foi "nada fácil", expressou suas desculpas a Santos, à chanceler colombiana, María Ángela Holguín, ao governo do Brasil e a todos seus compatriotas.

A renúncia de Garzón a assumir a embaixada no Brasil é divulgada um dia depois que Santos anunciou que seu companheiro de chapa nas eleições presidenciais do próximo dia 25 de maio será o ex-ministro Germán Vargas Lleras perante a decisão do atual vice-presidente de não tentar um segundo mandato.

Segundo meios de comunicação locais, Garzón se incomodou com algumas ideias expressadas por Santos no discurso de apresentação de Vargas Lleras, onde disse que quer para o período 2014-2018 "uma vice-presidência ativa que esteja à frente dos grandes projetos, dos grandes desafios do país".

Em sua carta, Garzón também se pôs à disposição do vice-presidente que seja eleito nas próximas eleições presidenciais e que tomará posse em 7 de agosto.

"O único que lhe solicitarei (...) é que não esqueçamos que a prioridade hoje na Colômbia, além da paz, é o povo. É tornar realidade seus direitos à saúde, à educação, à alimentação e a viver em paz", expressou Garzón.

Por sua vez, o presidente Santos lamentou a decisão de seu vice-presidente de não assumir a embaixada no Brasil.

"Lamentamos que por razões pessoais e familiares o vice-presidente não vá ao Brasil. Na vice-presidência segue promovendo a defesa dos direitos Humanos", escreveu Santos em sua conta no Twitter.

Veja também

Bogotá - O vice-presidente colombiano, Angelino Garzón, renunciou ao posto de embaixador no Brasil oferecido pelo presidente Juan Manuel Santos para quando terminasse seu mandato, baseado nos princípios de "liberdade, transparência e lealdade".

"Tomei a decisão de não aceitar o cargo de embaixador da Colômbia perante o Brasil a fim de deixar o senhor (Santos) como sempre fiz, na total liberdade de nomear a pessoa que no atual momento possa ocupar dito cargo", declarou Garzón em carta dirigida ao presidente e divulgada nesta terça-feira.

O vice-presidente, que disse que a decisão não foi "nada fácil", expressou suas desculpas a Santos, à chanceler colombiana, María Ángela Holguín, ao governo do Brasil e a todos seus compatriotas.

A renúncia de Garzón a assumir a embaixada no Brasil é divulgada um dia depois que Santos anunciou que seu companheiro de chapa nas eleições presidenciais do próximo dia 25 de maio será o ex-ministro Germán Vargas Lleras perante a decisão do atual vice-presidente de não tentar um segundo mandato.

Segundo meios de comunicação locais, Garzón se incomodou com algumas ideias expressadas por Santos no discurso de apresentação de Vargas Lleras, onde disse que quer para o período 2014-2018 "uma vice-presidência ativa que esteja à frente dos grandes projetos, dos grandes desafios do país".

Em sua carta, Garzón também se pôs à disposição do vice-presidente que seja eleito nas próximas eleições presidenciais e que tomará posse em 7 de agosto.

"O único que lhe solicitarei (...) é que não esqueçamos que a prioridade hoje na Colômbia, além da paz, é o povo. É tornar realidade seus direitos à saúde, à educação, à alimentação e a viver em paz", expressou Garzón.

Por sua vez, o presidente Santos lamentou a decisão de seu vice-presidente de não assumir a embaixada no Brasil.

"Lamentamos que por razões pessoais e familiares o vice-presidente não vá ao Brasil. Na vice-presidência segue promovendo a defesa dos direitos Humanos", escreveu Santos em sua conta no Twitter.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame