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Veredicto sobre mudança de juiz é adiado e atrasa julgamento de Mubarak

Processo pede que juiz encarregado de julgar Mubarak seja substituído por seu suposto envolvimento no assassinato de manifestantes durante a revolução egípcia

Mudança do juiz foi solicitada após a sessão do julgamento contra Mubarak realizada no último dia 24 de setembro (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2011 às 15h09.

Cairo - O Tribunal de Apelação do Cairo adiou para o próximo dia 26 de dezembro a audiência de um processo que pede a substituição do responsável pelo julgamento do ex-presidente egípcio, Hosni Mubarak, informou a agência estatal de notícias 'Mena'.

O processo, apresentado por um grupo de advogados da acusação, pede que o juiz Ahmed Refaat, presidente da Corte Penal do Cairo, encarregado de julgar Mubarak, seja substituído por seu suposto envolvimento no assassinato de manifestantes durante a revolução egípcia.

Este adiamento implica também em um atraso na retomada do julgamento contra o ex-presidente, seus filhos Alaa e Gamal, o ex-ministro do Interior Habib al Adli e seis de seus colaboradores, que não continuará até que o Tribunal de Apelações tome uma decisão sobre este caso.

O Conselho Supremo de Justiça já negou taxativamente que Refaat tenha trabalhado algum tempo na Presidência da República, durante o mandato de Mubarak, mas os advogados da acusação exigem dessa corte um memorando detalhado sobre os lugares onde o juiz já atuou.

A mudança do juiz foi solicitada após a sessão do julgamento contra Mubarak realizada no último dia 24 de setembro, quando o chefe da junta militar egípcia, marechal Hussein Tantawi, testemunhou perante esse tribunal.

Um dos advogados das vítimas, Ashraf Amin Atwa, denunciou que 'o tribunal não permitiu aos advogados fazerem perguntas ao marechal' e que 'apenas um deles pôde interpelá-lo'.

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O processo, apresentado por um grupo de advogados da acusação, pede que o juiz Ahmed Refaat, presidente da Corte Penal do Cairo, encarregado de julgar Mubarak, seja substituído por seu suposto envolvimento no assassinato de manifestantes durante a revolução egípcia.

Este adiamento implica também em um atraso na retomada do julgamento contra o ex-presidente, seus filhos Alaa e Gamal, o ex-ministro do Interior Habib al Adli e seis de seus colaboradores, que não continuará até que o Tribunal de Apelações tome uma decisão sobre este caso.

O Conselho Supremo de Justiça já negou taxativamente que Refaat tenha trabalhado algum tempo na Presidência da República, durante o mandato de Mubarak, mas os advogados da acusação exigem dessa corte um memorando detalhado sobre os lugares onde o juiz já atuou.

A mudança do juiz foi solicitada após a sessão do julgamento contra Mubarak realizada no último dia 24 de setembro, quando o chefe da junta militar egípcia, marechal Hussein Tantawi, testemunhou perante esse tribunal.

Um dos advogados das vítimas, Ashraf Amin Atwa, denunciou que 'o tribunal não permitiu aos advogados fazerem perguntas ao marechal' e que 'apenas um deles pôde interpelá-lo'.

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