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Venezuela rejeita acusações de tortura apresentadas para ONU

O relator apresentou ao Conselho de Direitos Humanos um relatório acusando o governo de violar o direito de não ser torturado e à não detenção arbitrária

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: a Venezuela admitiu "muito poucos casos isolados envolvendo ação irresponsável de agentes de segurança" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 14h27.

Genebra - O governo da Venezuela rejeitou nesta terça-feira as acusações do relator sobre tortura da ONU, Juan Mendez, que incriminou o governo de Nicolas Maduro por graves violações dos direitos humanos durante os protestos de fevereiro de 2014.

"Não foram manifestantes nem protestos pacíficos como tentaram mostrar [...] Não é verdade que essas mortes foram produzidas por uso excessivo da força", declarou a delegação da Venezuela.

Juan Mendez apresentou nesta terça-feira ao Conselho de Direitos Humanos da ONU , em Genebra, um relatório acusando o governo venezuelano de violar, entre outros, o direito de não ser torturado nem à detenção arbitrária.

O relator apresentou um relatório de 200 casos de tortura em todo o mundo, entre eles dois que aconteceram durante os tumultos do mês de fevereiro de 2014, em que, de acordo com Mendez, 29 civis foram mortos e 357 feridos.

A Venezuela admitiu "muito poucos casos isolados envolvendo ação irresponsável de agentes de segurança", mas lamentou a falta de "rigor científico" do relator, em seu relatório

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Juan Mendez apresentou nesta terça-feira ao Conselho de Direitos Humanos da ONU , em Genebra, um relatório acusando o governo venezuelano de violar, entre outros, o direito de não ser torturado nem à detenção arbitrária.

O relator apresentou um relatório de 200 casos de tortura em todo o mundo, entre eles dois que aconteceram durante os tumultos do mês de fevereiro de 2014, em que, de acordo com Mendez, 29 civis foram mortos e 357 feridos.

A Venezuela admitiu "muito poucos casos isolados envolvendo ação irresponsável de agentes de segurança", mas lamentou a falta de "rigor científico" do relator, em seu relatório

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