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Venezuela assume liderança da Unasul

Unasul apostou no compromisso com a integração ao apostar no fortalecimento e expor um plano de gestão de recursos naturais cujo fim é reduzir a pobreza e criar empregos

A reunião e a cerimônia de transferência de cargo tiveram a presença dos ministros do Brasil, Colômbia, Argentina, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname e Venezuela (Jorge Bernal/AFP)

A reunião e a cerimônia de transferência de cargo tiveram a presença dos ministros do Brasil, Colômbia, Argentina, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname e Venezuela (Jorge Bernal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 20h43.

Bogotá - A posse do político venezuelano Alí Rodríguez como novo secretário-geral da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e o anúncio de que o novo conselho eleitoral do organismo realizará sua primeira missão na Venezuela fez do país o grande protagonista da reunião de chanceleres do bloco realizada nesta segunda-feira em Bogotá.

A Unasul apostou no compromisso com a integração ao apostar no fortalecimento e expor um plano de gestão de recursos naturais cujo fim é reduzir a pobreza e criar empregos.

Foi o que anunciou Alí Rodríguez, ex-ministro do governo venezuelano de Hugo Chávez e ex-guerrilheiro, ovacionado nesta segunda-feira ao assumir o cargo de líder da Unasul em substituição da colombiana María Emma Mejía.

''O principal problema da região é a pobreza. Um projeto que nasce na inspiração de nossos libertadores deve colocar como eixo o ser humano'', indicou Rodríguez após tomar posse, ao lembrar que há 130 milhões de pobres na América do Sul, numa população de 400 milhões.

Rodríguez enfatizou a necessidade de se explorar ''a maior reserva de recursos naturais do mundo'', localizada no subcontinente, para reduzir a pobreza e gerar emprego.

Esta será a estratégia que Rodríguez pretende sugerir para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 20 e 22 de junho, confirmou María Emma Mejía.

A reunião e a cerimônia de transferência de cargo tiveram a presença dos ministros do Brasil, Colômbia, Argentina, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname e Venezuela, enquanto Bolívia, Peru e Uruguai enviaram altos funcionários de seus governos.

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