Vaticano pressiona EUA sobre detentos de Guantánamo
Pedido foi feito nesta segunda-feira pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, durante o seu encontro com o secretário de Estado John Kerry
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 15h19.
Cidade do Vaticano - Os Estados Unidos devem encontrar um "solução humanitária adequada" para os prisioneiros de Guantánamo, afirma o Vaticano .
O pedido foi feito nesta segunda-feira pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, durante o seu encontro com o secretário de Estado norte-americano John Kerry.
Segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, as duas partes discutiram o compromisso dos EUA em fechar as instalações.
Parolin afirmou o desejo do papa Francisco de "encontrar soluções humanitárias adequadas aos presos atuais".
O papa Francisco tem dado declarações energéticas sobre a necessidade de proteger os direitos e a dignidade dos prisioneiros.
Como papa e também como arcebispo de Buenos Aires, ele se dedicou boa parte de seu tempo ao trabalho com detentos.
Sem citar nominalmente os EUA, o papa criticou duramente a extradição forçada de detentos para outros países feito pela CIA, que é acusada de fazer uso de tortura em seus interrogatórios.
Em um discurso em outubro, Francisco denunciou as prisões por tempo indefinido como "sentenças de morte escondidas".
O presidente Barack Obama lançou novas ações para o fechamento de Guantánamo, e recentemente transferiu cerca de uma dezena de prisioneiros da base, o que diminuiu o número de detentos para cerca de 130.
Os Estados Unidos já mantiveram cerca de 700 pessoas em sua prisão na ilha de Cuba. Fonte: Associated Press.
Cidade do Vaticano - Os Estados Unidos devem encontrar um "solução humanitária adequada" para os prisioneiros de Guantánamo, afirma o Vaticano .
O pedido foi feito nesta segunda-feira pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, durante o seu encontro com o secretário de Estado norte-americano John Kerry.
Segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, as duas partes discutiram o compromisso dos EUA em fechar as instalações.
Parolin afirmou o desejo do papa Francisco de "encontrar soluções humanitárias adequadas aos presos atuais".
O papa Francisco tem dado declarações energéticas sobre a necessidade de proteger os direitos e a dignidade dos prisioneiros.
Como papa e também como arcebispo de Buenos Aires, ele se dedicou boa parte de seu tempo ao trabalho com detentos.
Sem citar nominalmente os EUA, o papa criticou duramente a extradição forçada de detentos para outros países feito pela CIA, que é acusada de fazer uso de tortura em seus interrogatórios.
Em um discurso em outubro, Francisco denunciou as prisões por tempo indefinido como "sentenças de morte escondidas".
O presidente Barack Obama lançou novas ações para o fechamento de Guantánamo, e recentemente transferiu cerca de uma dezena de prisioneiros da base, o que diminuiu o número de detentos para cerca de 130.
Os Estados Unidos já mantiveram cerca de 700 pessoas em sua prisão na ilha de Cuba. Fonte: Associated Press.