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Valcke diz que Fifa "é livre" para investigar o Catar

A revista francesa "France Football" afirmou que o Catar comprou a eleição para a sede da Copa do Mundo de 2022


	Jerome Valcke: "Se há algo que precisa ser investigado, o Comitê de Ética da Fifa é totalmente independente, e pode abrir uma investigação", disse.
 (Toru Yamanaka/AFP)

Jerome Valcke: "Se há algo que precisa ser investigado, o Comitê de Ética da Fifa é totalmente independente, e pode abrir uma investigação", disse. (Toru Yamanaka/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 14h33.

Rio de Janeiro .- O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, evitou comentar nesta quarta-feira as denúncias da revista francesa "France Football", que afirma que o Catar comprou a eleição para a sede da Copa do Mundo de 2022, acusando de corrupção dirigentes como o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira.

"Se há algo que precisa ser investigado, o Comitê de Ética da Fifa é totalmente independente, e pode abrir uma investigação. A mim não cabe comentar o conteúdo do artigo da "France Football", explicou o dirigente, na entrevista coletiva de lançamento do cartaz da Copa do Mundo de 2014.

Valcke garantiu que leu a reportagem, publicada nesta terça-feira, mas afirmou que não discutiu o tema com o presidente da entidade máxima do futebol mundial, Joseph Blatter.

A publicação dedica cerca de 20 páginas ao assunto, na edição que ganhou a manchete de capa "Qatargate". A investigação ainda implicaria os presidentes da Conmebol, Nicolás Leoz, da Uefa, Michel Platini, e da Federação Argentina, Julio Grandona. Também é apontada uma possível influencia do presidente do Barcelona, Sandro Rosell.

De acordo com a reportagem, o Catar gastou grandes quantias para comprar os votos necessários junto ao Comitê Executivo da Fifa para conseguir organizar a Copa do Mundo. Em 2 de dezembro de 2010, o país venceu por 14 votos a oito, os Estados Unidos.

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