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Vacina de Oxford estará disponível só em duas semanas, diz jornal indiano

Prioridade é vacinação na Índia, que começou na última sexta, dia 15, e deve imunizar 300 milhões de pessoas até julho

Vacina de Oxford não deverá chegar ao Brasil antes do fim do mês (Athit Perawongmetha/Reuters Business)
CA

Carla Aranha

Publicado em 17 de janeiro de 2021 às 13h47.

Última atualização em 17 de janeiro de 2021 às 14h10.

O laboratório Serum Institute, fabricante indiano da vacina da AstraZeneca , desenvolvida em conjunto com a Universidade, deverá liberar as 2 milhões de doses encomendadas pelo Brasil daqui a duas semanas, segundo o jornal The Times of India.

O CEO da empresa,Adar Poonawalla, disse que já possui 50 milhões de doses na unidade de produção em Pune, um dos maiores polos de inovação da Índia, prontas para serem despachadas. Não é só o Brasil que está atrás das vacinas. Diversos países da África, do Sudeste Asiático e América Latina fizeram pedidos de compra do imunizante.

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"De qualquer modo, a prioridade é o nosso país", dissePoonawalla. A campanha de vacinação na Índia começou neste sábado, dia 16. Cerca de 300 milhões de pessoas deverão ser vacinadas até julho. No início deste mês, a Índia autorizou o uso da vacina de Oxford e do imunizante desenvolvido pelo laboratório indiano Bharat Biotech, com eficácia ainda não revelada.

Início da vacinação no Brasil

O governo brasileiro pretendia enviar um avião para buscar as vacinas na Índia na última sexta-feira, dia 15. A operação foi abortada porque não havia sinalização de que o imunizante seria liberado. Segundo informações da Azul, companhia aérea responsável pelo trajeto, ainda não há uma nova data para a viagem.

O Ministério da Saúde também não informou o novo cronograma para a chegada da vacina de Oxford ao Brasil. Por enquanto, a única vacina contra a covid disponível no país é a Coronavac, que poderá começar a ser aplicada essa semana caso seja aprovada pela Anvisa.

O governo federal solicitou na sexta-feira, dia 15, a entrega imediata das 6 milhões de doses da Coronavac por meio de um ofício encaminhado ao Instituto Butantan. O governo de São Paulo estuda quais medidas deverão ser tomadas caso o Ministério da Saúde não recue de sua posição.

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