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Uribe critica reunião entre Santos e Maduro sobre fronteira

Colômbia e Venezuela acordaram o retorno de seus respectivos embaixadores e a abertura de uma investigação sobre a situação da fronteira comu


	Ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe: no Twitter, Uribe criticou que a reunião não serviu para reunificar as famílias que se separaram após as expulsões de colombianos que viviam na Venezuela
 (©AFP / Ernesto Benavides)

Ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe: no Twitter, Uribe criticou que a reunião não serviu para reunificar as famílias que se separaram após as expulsões de colombianos que viviam na Venezuela (©AFP / Ernesto Benavides)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 12h15.

Bogotá, 22 set (EFE).- O ex-presidente e senador colombiano Álvaro Uribe criticou nesta terça-feira a reunião de seu sucessor, Juan Manuel Santos, com o líder venezuelano, Nicolás Maduro, sobre a crise fronteiriça já que não terminou com a reabertura das passagens limítrofes.

Em uma série de mensagens publicadas em seu conta no Twitter, Uribe também criticou que a reunião não serviu para reunificar as famílias que se separaram após as expulsões de colombianos que viviam na Venezuela.

Além disso, Uribe se referiu às violações do espaço aéreo colombiano por parte de aeronaves militares venezuelanas que foram denunciadas em Bogotá.

"A Venezuela não se compromete de que isso não se repita", destacou Uribe.

O ex-presidente colombiano também falou sobre as diferentes denúncias de que uniformizados venezuelanos cruzaram a linha fronteiriça e reprovou que no encontro de líderes "não foi dada uma ordem à guarda da Venezuela de cessar hostilidades".

"Santos entende a posição da Venezuela e decidiu trabalhar junto nos problemas", acrescentou.

Uribe também criticou que na reunião não "disseram nada sobre os sequestros e extorsões das Farc" no departamento da Camponesa (norte) "que utilizam a Venezuela como cativeiro enquanto espremem as famílias".

Santos e Maduro se reuniram ontem em Quito, sob o auspício da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e a União de Nações Sul-americanas (Unasul), após algo mais de um mês de crise fronteiriça.

No encontro, ambos acordaram o retorno de seus respectivos embaixadores e a abertura de uma investigação sobre a situação da fronteira comum, entre outras medidas para solucionar a crise bilateral que mantiveram.

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