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Único detido por ataques de Bruxelas tem prisão prorrogada

A promotoria detalhou que ele pode recorrer desta decisão, para o que deveria comparecer ao Tribunal de Apelações de Liège no prazo de 15 dias

Atentado: Aboubakar foi detido em 24 de março e é acusado de participar de atividades de grupo terrorista (Francois Lenoir / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2016 às 11h17.

Bruxelas - A Câmara do Conselho de Liège, que participa da fase de instrução de casos penais, prorrogou nesta quarta-feira por um mês a detenção de Aboubakar A., o único detido acusado pelos atentados de Bruxelas, informou hoje a promotoria federal.

Nascido em 25 de fevereiro de 1986 e de nacionalidade belga, Aboubakar foi detido em 24 de março, quando viajava em um veículo que saía da estrada de circunvalação de Bruxelas em direção a Jette, ao norte da capital.

A promotoria detalhou que ele pode recorrer desta decisão, para o que deveria comparecer ao Tribunal de Apelações de Liège no prazo de 15 dias.

Ele é acusado de participar de atividades de grupo terrorista, e estava acompanhado no momento de sua detenção de outra pessoa, que foi liberada pouco depois.

Fayçal Cheffou, o outro acusado pelos atentados de Bruxelas, foi posto em liberdade em 28 de março por falta de provas.

Apesar de sua libertação, foi mantida a acusação de assassinato terrorista, explicou seu advogado.

O advogado de Cheffou mostrou confiança de que seu cliente será totalmente desvinculado deste caso, e ressaltou que se o juiz de instrução o pôs em liberdade é porque "existe o sentimento, baseado em elementos precisos e concretos, que havia iniciado uma rota (de investigação) completamente equivocada".

As autoridades belgas identificaram até o momento três dos autores dos atentados de Bruxelas: os dois suicidas do aeroporto (Ibrahim El Bakraoui e Najim Laachraoui) e Khalid El Bakraoui, o terrorista suicida da estação de metrô de Maelbeek, irmão de Ibrahim El Bakraoui.

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Nascido em 25 de fevereiro de 1986 e de nacionalidade belga, Aboubakar foi detido em 24 de março, quando viajava em um veículo que saía da estrada de circunvalação de Bruxelas em direção a Jette, ao norte da capital.

A promotoria detalhou que ele pode recorrer desta decisão, para o que deveria comparecer ao Tribunal de Apelações de Liège no prazo de 15 dias.

Ele é acusado de participar de atividades de grupo terrorista, e estava acompanhado no momento de sua detenção de outra pessoa, que foi liberada pouco depois.

Fayçal Cheffou, o outro acusado pelos atentados de Bruxelas, foi posto em liberdade em 28 de março por falta de provas.

Apesar de sua libertação, foi mantida a acusação de assassinato terrorista, explicou seu advogado.

O advogado de Cheffou mostrou confiança de que seu cliente será totalmente desvinculado deste caso, e ressaltou que se o juiz de instrução o pôs em liberdade é porque "existe o sentimento, baseado em elementos precisos e concretos, que havia iniciado uma rota (de investigação) completamente equivocada".

As autoridades belgas identificaram até o momento três dos autores dos atentados de Bruxelas: os dois suicidas do aeroporto (Ibrahim El Bakraoui e Najim Laachraoui) e Khalid El Bakraoui, o terrorista suicida da estação de metrô de Maelbeek, irmão de Ibrahim El Bakraoui.

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