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União Europeia irá reforçar controle de fronteiras Schengen

Os Estados-Membros irão aplicar controles nas fronteiras externas, incluindo o de indivíduos com direito à livre circulação, informa proposta

Bandeiras: UE reforça controle nas fronteiras externas, incluindo o de indivíduos com direito à livre circulação (Georges Gobet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2015 às 10h48.

Os países europeus decidiram hoje (20) reforçar imediatamente o controle de todos os viajantes, incluindo os da União Europeia (UE), nas fronteiras externas da área de livre circulação Schengen, na sequência dos atentados de Paris , segundo fontes europeias citadas por agências internacionais.

Os ministros do Interior da UE apoiaram a proposta apresentada pela França de fazer uma revisão fundamental do Tratado de Schengen, para permitir o controle sistemático dos cidadãos europeus nas fronteiras.

“Os Estados-Membros se comprometem a aplicar imediatamente controles necessariamente sistemáticos e coordenados nas fronteiras externas, incluindo o de indivíduos com direito à livre circulação”, informa proposta de declaração da reunião, citada pela agência France Press.

Representantes europeus disseram à agência que os cidadãos europeus não vão ter os passaportes controlados, mas a sua informação pessoal será verificada em bases de dados.

Os atentados ocorridos há uma semana em Paris, que deixaram 129 mortos, voltaram a suscitar questões sobre a segurança das fronteiras externas de Schengen, uma vez que alguns dos autores dos ataques viajaram da Bélgica para Paris e o suposto “mentor” do plano, Abdelhamid Abaaoud, pode ter regressado da Síria, onde combateu no grupo extremista Estado Islâmico, transitando pela Europa sem ser detectado.

O acordo de Schengen, que aboliu as fronteiras entre 26 países europeus, foi dotado de instrumentos de controle nas fronteiras externas, pensados para os estrangeiros, mas não para os europeus que, à luz das regras vigentes não podem ficar sujeitos a um controle sistemático.

O Conselho de Justiça e Assuntos Internos, reunido hoje em Bruxelas foi convocado pela França para discutir respostas operacionais imediatas ao terrorismo como um registro de nomes dos passageiros (PNR) europeu, o reforço do controle das fronteiras externas da UE, novos regulamentos para as armas de fogo e combate ao financiamento de terroristas, entre outras.

Editor Graça Adjuto

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Os países europeus decidiram hoje (20) reforçar imediatamente o controle de todos os viajantes, incluindo os da União Europeia (UE), nas fronteiras externas da área de livre circulação Schengen, na sequência dos atentados de Paris , segundo fontes europeias citadas por agências internacionais.

Os ministros do Interior da UE apoiaram a proposta apresentada pela França de fazer uma revisão fundamental do Tratado de Schengen, para permitir o controle sistemático dos cidadãos europeus nas fronteiras.

“Os Estados-Membros se comprometem a aplicar imediatamente controles necessariamente sistemáticos e coordenados nas fronteiras externas, incluindo o de indivíduos com direito à livre circulação”, informa proposta de declaração da reunião, citada pela agência France Press.

Representantes europeus disseram à agência que os cidadãos europeus não vão ter os passaportes controlados, mas a sua informação pessoal será verificada em bases de dados.

Os atentados ocorridos há uma semana em Paris, que deixaram 129 mortos, voltaram a suscitar questões sobre a segurança das fronteiras externas de Schengen, uma vez que alguns dos autores dos ataques viajaram da Bélgica para Paris e o suposto “mentor” do plano, Abdelhamid Abaaoud, pode ter regressado da Síria, onde combateu no grupo extremista Estado Islâmico, transitando pela Europa sem ser detectado.

O acordo de Schengen, que aboliu as fronteiras entre 26 países europeus, foi dotado de instrumentos de controle nas fronteiras externas, pensados para os estrangeiros, mas não para os europeus que, à luz das regras vigentes não podem ficar sujeitos a um controle sistemático.

O Conselho de Justiça e Assuntos Internos, reunido hoje em Bruxelas foi convocado pela França para discutir respostas operacionais imediatas ao terrorismo como um registro de nomes dos passageiros (PNR) europeu, o reforço do controle das fronteiras externas da UE, novos regulamentos para as armas de fogo e combate ao financiamento de terroristas, entre outras.

Editor Graça Adjuto

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