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União Europeia descarta enviar missão militar à Ucrânia

Ucrânia solicitou de maneira reiterada o envio de uma força pacificadora internacional a suas regiões orientais


	Ucrânia solicitou de maneira reiterada o envio de uma força pacificadora internacional a suas regiões orientais
 (Odd Andersen/AFP)

Ucrânia solicitou de maneira reiterada o envio de uma força pacificadora internacional a suas regiões orientais (Odd Andersen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 14h46.

Kiev - A União Europeia (UE) está disposta a enviar uma missão civil à Ucrânia, mas não uma militar, como deseja o governo ucraniano, afirmou nesta segunda-feira o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

"Hoje podemos falar só de uma missão civil de avaliação, e não de uma missão militar", disse Tusk em entrevista coletiva conjunta com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, ao término da cúpula Ucrânia-UE.

A Ucrânia solicitou de maneira reiterada o envio de uma força pacificadora internacional a suas regiões orientais, palco de uma rebeldia pró-russa que já tirou a vida de seis mil pessoas.

"Sabemos o que a Ucrânia espera, mas não podemos enviar uma missão militar, este assunto não debatemos", disse Tusk.

No mesmo comparecimento perante os meios de comunicação, Juncker assinalou que o Acordo de Associação entre Bruxelas e Kiev, assinado em junho de 2014, deve entrar plenamente em vigor a partir de 1º de janeiro do próximo ano.

Dito acordo inclui uma zona de livre-comércio entre os vinte E oito e Ucrânia, e Juncker declarou que houve muitos atrasos em sua aplicação e não é possível adiar as coisas indefinidamente.

Juncker manifestou também que o assunto do ingresso da Ucrânia na UE não está em discussões no momento presente.

"O assunto da entrada da Ucrânia na UE não está na agenda imediata", ressaltou.

Ao começo da cúpula, o presidente Poroshenko tinha insistido em que Ucrânia está trabalhando para poder cumprir em cinco anos os requisitos para solicitar a adesão.

"Somos ambiciosos em nossos planos e em nossa fé, por isso declaramos que em cinco anos deveremos implementar o Acordo de Associação com a UE e cumprir os requisitos para solicitar ser membros", afirmou Poroshenko.

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