União Europeia aprova ajuda de 50 bilhões de euros para Ucrânia
Ateriormente, presidente da Hungria havia vetado o acordo
Redação Exame
Publicado em 1 de fevereiro de 2024 às 09h38.
Última atualização em 1 de fevereiro de 2024 às 09h40.
Os países da União Europeia vão prover um novo pacote de 50 bilhões de euros (55 bilhões de dólares, 270 bilhões de reais) para a Ucrânia,em meio aos esforços do bloco para ajudar o país em guerra com a Rússia. O valor vai ser disponibilizado ao longo de quatro anos, a partir de 2024. O acordo foi selado nesta quinta-feira, 1, durante uma reunião com os líderes do bloco em Bruxelas, Bélgica, e estava bloqueado pela Hungria desde dezembro.
O anúncio foi feito por Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, no X (antigo Twitter). Ele afirmou que o acordo "garante financiamento sólido, de longo prazo e previsível para a Ucrânia" e demonstra que a "UE está assumindo a liderança e responsabilidade no apoio à Ucrânia; sabemos o que está em jogo".
Também na rede social, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy celebrou a decisão como "muito importante". O valor é aguardado pela Ucrânia especialmente no momento em que o financiamento dos EUA, de mais de 60 bilhões de dólares, está bloqueado no Congresso.
Há um mês, o presidente da Hungria, Viktor Orbán, bloqueou o pacote. O líder também é contra o início das conversas para a adesão de Kiev ao bloco, além de ter vetado ajuda financeira à Ucrânia em 2022. Um dos principais aliados da Rússia na União Europeia, Viktor Orbán disse em janeiro que a decisão de integrar a Ucrânia ao bloco era "completamente insensata, irracional e incorreta”.
Ainda não está claro o que levou Orbán -- que, segundo um diplomata, estava "usando esta oportunidade para chantagear" o bloco, segundo uma reportagem do Financial Times - a retirar seu veto.