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Uma a cada três pessoas conhece criança vítima de violência

Dados são de estudo divulgado hoje durante seminário internacional em Brasília

Grande parte da violência contra crianças é praticada dentro de casa (Marcello Jr/Arquivo da Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 18h06.

Brasília - Pesquisa da organização não governamental Visão Mundial revela que 76% das pessoas no mundo sabem de pelo menos um caso de criança vítima de violência e quase um terço a conhece pessoalmente.

Os dados mostram que 62% dos entrevistados acreditam que o problema cresceu nos últimos cinco anos e quase a metade acredita que não se está fazendo o suficiente para punir as pessoas que cometem esse crime .

O estudo, divulgado hoje (1º) durante seminário internacional em Brasília, ouviu mais de 11 mil pessoas em 28 países, inclusive o Brasil.

Para a representante da Visão Mundial Brasil, Karina Lira, os resultados mostram que a violência contra crianças está se tornando um problema comum e crescente.

Ela destacou que em alguns casos, as atitudes reveladas nas respostas dos entrevistados refletem a realidade, mas em outros, não.

“Grande parte da violência contra crianças é cometida no espaço familiar e por pessoas conhecidas”, destacou Karina Lira.

No entanto, 61% das pessoas ouvidas pensam que o risco é maior em lugares públicos e no transporte público. “Há uma lacuna clara entre o que se percebe como risco para a criança e a realidade”.

A pesquisa mostra que três quartos da população acredita que experiências individuais como a falta de conhecimento sobre a violência contra crianças, o histórico de abuso e consumo excessivo de substâncias químicas são as causas mais comuns nesses casos.

Fatores externos como a pobreza, as práticas culturais, o crime organizado e abuso por forças armadas são frequentemente menos vistas como causas para o problema.

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Para a representante da Visão Mundial Brasil, Karina Lira, os resultados mostram que a violência contra crianças está se tornando um problema comum e crescente.

Ela destacou que em alguns casos, as atitudes reveladas nas respostas dos entrevistados refletem a realidade, mas em outros, não.

“Grande parte da violência contra crianças é cometida no espaço familiar e por pessoas conhecidas”, destacou Karina Lira.

No entanto, 61% das pessoas ouvidas pensam que o risco é maior em lugares públicos e no transporte público. “Há uma lacuna clara entre o que se percebe como risco para a criança e a realidade”.

A pesquisa mostra que três quartos da população acredita que experiências individuais como a falta de conhecimento sobre a violência contra crianças, o histórico de abuso e consumo excessivo de substâncias químicas são as causas mais comuns nesses casos.

Fatores externos como a pobreza, as práticas culturais, o crime organizado e abuso por forças armadas são frequentemente menos vistas como causas para o problema.

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