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Um terço da população palestina vive insegurança alimentar

"Não se pode falar de paz antes de garantir a segurança alimentar", afirmou a diretora do Programa Mundial de Alimentos (PAM), Ertharin Cousin

Criança palestina: de acordo com um comunicado conjunto do PAM e da UNRWA, "em 2012, no total, 1,6 milhão de pessoas - ou seja, 34% dos lares palestinos - estavam em situação de insegurança alimentar". (Said Khatib/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 16h34.

Khan Al-Ahmar - Um terço dos palestinos sofrem com a insegurança alimentar, uma proporção que não para de crescer, lamentou nesta sexta-feira a diretora do Programa Mundial de Alimentos (PAM), Ertharin Cousin, durante uma visita a uma localidade próxima a Jericó, na Cisjordânia ocupada.

"Não se pode falar de paz antes de garantir a segurança alimentar", disse Cousin, durante uma visita a uma aldeia de beduínos na Cisjordânia, onde o PAM e a Agência da ONU para a Ajuda aos Refugiados Palestinos (UNRWA) organizam uma distribuição de alimentos.

"Os altos preços dos alimentos e os baixos salários fazem com que 1,6 milhão de palestinos não saibam o que será sua próxima refeição", informou Cousin, ao lado do comissário-geral da UNRWA, Filippo Grandi.

De acordo com um comunicado conjunto do PAM e da UNRWA, "em 2012, no total, 1,6 milhão de pessoas - ou seja, 34% dos lares palestinos - estavam em situação de insegurança alimentar, um aumento significativo quando se compara com o percentual de 2011: 27%".

Este aumento se deve "a altas taxas de desemprego, a uma economia parada, a problemas financeiros da Autoridade Palestina , à continuação da ocupação da Cisjordânia e ao bloqueio de Gaza", explica o texto.

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"Não se pode falar de paz antes de garantir a segurança alimentar", disse Cousin, durante uma visita a uma aldeia de beduínos na Cisjordânia, onde o PAM e a Agência da ONU para a Ajuda aos Refugiados Palestinos (UNRWA) organizam uma distribuição de alimentos.

"Os altos preços dos alimentos e os baixos salários fazem com que 1,6 milhão de palestinos não saibam o que será sua próxima refeição", informou Cousin, ao lado do comissário-geral da UNRWA, Filippo Grandi.

De acordo com um comunicado conjunto do PAM e da UNRWA, "em 2012, no total, 1,6 milhão de pessoas - ou seja, 34% dos lares palestinos - estavam em situação de insegurança alimentar, um aumento significativo quando se compara com o percentual de 2011: 27%".

Este aumento se deve "a altas taxas de desemprego, a uma economia parada, a problemas financeiros da Autoridade Palestina , à continuação da ocupação da Cisjordânia e ao bloqueio de Gaza", explica o texto.

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