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Um paredão anti-tsunami de 18 metros cercará usina nuclear japonesa

A empresa prevê um custo de 1,274 bilhão de dólares para a construção do muro, que terá 1,6 km de extensão

Pedras e sacos de areia fazem uma barreira provisória de proteção na usina de Dai-ichi, na cidade de Okuma (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2011 às 10h47.

Tóquio - A operadora da central nuclear de Hamaoka (sul do Japão) anunciou nesta sexta-feira que vai construir um muro de 18 metros de altura para proteger a usina dos tsunamis, quatro meses depois do acidente de Fukushima.

A Chubu Electric Power teve de interromper o funcionamento de dois reatores dessa central em meados de maio, a pedido do primeiro-ministro Naoto Kan, que exigiu obras para tornar mais seguro o local.

"O objetivo desta proteção anti-tsunami é melhorar a segurança da central de Hamaoka e responder à ansiedade crescente em relação à produção de energia nuclear", explicou a companhia em um comunicado.

A firma prevê um custo de 100 bilhões de ienes (1,274 bilhão de dólares) para a construção do muro, que terá 1,6 km de extensão, e a instalação de outros sistemas de proteção contra inundações e esfriamento do combustível em caso de acidente.

A central se encontra às margens do Pacífico, a 100 km da zona industrial de Nagoya e a 200 km de Tóquio.

Segundo os especialistas, há 87% de chances de que um tremor de magnitude 8 afete essa região nos próximos 30 anos.

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A Chubu Electric Power teve de interromper o funcionamento de dois reatores dessa central em meados de maio, a pedido do primeiro-ministro Naoto Kan, que exigiu obras para tornar mais seguro o local.

"O objetivo desta proteção anti-tsunami é melhorar a segurança da central de Hamaoka e responder à ansiedade crescente em relação à produção de energia nuclear", explicou a companhia em um comunicado.

A firma prevê um custo de 100 bilhões de ienes (1,274 bilhão de dólares) para a construção do muro, que terá 1,6 km de extensão, e a instalação de outros sistemas de proteção contra inundações e esfriamento do combustível em caso de acidente.

A central se encontra às margens do Pacífico, a 100 km da zona industrial de Nagoya e a 200 km de Tóquio.

Segundo os especialistas, há 87% de chances de que um tremor de magnitude 8 afete essa região nos próximos 30 anos.

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