Um em cada 25 adolescentes dos EUA tenta o suicídio
Levantamento envolvendo 6.500 jovens norte-americanos apontou que jovens que pensaram ou tentaram suicidar-se tinham distúrbio mental
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 15h39.
Cerca de um em cada 25 adolescentes dos EUA tentou o suicídio, e um em oito pensou sobre isso, de acordo com um estudo nacional, com base em entrevistas com milhares de adolescentes.
Os pesquisadores, cujos resultados apareceram na revista JAMA Psychiatry, disseram que os números são semelhantes à prevalência do pensamento e tentativas suicidas relatadas por adultos, sugerindo que a adolescência é um momento especialmente vulnerável.
"O que os adultos dizem é que o momento de maior risco para começar a pensar em suicídio é na adolescência", afirmou Matthew Nock, psicólogo que trabalhou no estudo da Universidade de Harvard.
Os resultados são baseados em entrevistas pessoais de cerca de 6.500 adolescentes nos Estados Unidos e questionários preenchidos por seus pais. Além de perguntar aos jovens sobre pensamentos suicidas, planos e tentativas, os entrevistadores também determinaram quais adolescentes se encaixavam no perfil de uma série de distúrbios mentais.
Pouco mais de 12 por cento dos jovens tinham pensado em suicídio. Quatro por cento tinham planejado tirar a própria vida e quatro por cento tinham tentado.
Nock e seus colegas descobriram que quase todos os adolescentes que pensaram ou tentaram o suicídio tinham um distúrbio mental, incluindo depressão, transtorno bipolar, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou problemas de abuso de drogas ou álcool.
Mais de metade dos jovens já estava em tratamento quando relatou o comportamento suicida, que Nock disse ser animador e perturbante ao mesmo tempo.
"Nós sabemos que muitas das crianças que estão em risco e pensando em suicídio estão recebendo (o tratamento)", disse ele à Reuters Health. No entanto, "nós não sabemos como pará-los -- não temos qualquer tratamento baseado em evidências para o comportamento suicida".
As descobertas deixam muitas perguntas sem resposta.
Como a maioria dos jovens que pensa em suicídio nunca vai em frente e faz um plano real ou tentativa, os médicos precisam se aprimorar em descobrir quais são os que têm mais risco de colocar-se em perigo, de acordo com Nock.
Assim que esses jovens são identificados, os pesquisadores também terão que determinar a melhor maneira de tratá-los, já que está claro que uma série de métodos atuais não estão impedindo o comportamento suicida, disse ele.
De acordo com os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças, o suicídio é a terceira principal causa de morte de pessoas entre as idades entre 10 e 24 anos, matando cerca de 4.600 jovens anualmente.
Embora as meninas sejam mais propensas a tentar o suicídio --um padrão confirmado pelo estudo de Nock-- os meninos têm maiores taxas de morte por suicídio porque eles geralmente escolhem métodos mais mortais, tais como armas de fogo.
Cerca de um em cada 25 adolescentes dos EUA tentou o suicídio, e um em oito pensou sobre isso, de acordo com um estudo nacional, com base em entrevistas com milhares de adolescentes.
Os pesquisadores, cujos resultados apareceram na revista JAMA Psychiatry, disseram que os números são semelhantes à prevalência do pensamento e tentativas suicidas relatadas por adultos, sugerindo que a adolescência é um momento especialmente vulnerável.
"O que os adultos dizem é que o momento de maior risco para começar a pensar em suicídio é na adolescência", afirmou Matthew Nock, psicólogo que trabalhou no estudo da Universidade de Harvard.
Os resultados são baseados em entrevistas pessoais de cerca de 6.500 adolescentes nos Estados Unidos e questionários preenchidos por seus pais. Além de perguntar aos jovens sobre pensamentos suicidas, planos e tentativas, os entrevistadores também determinaram quais adolescentes se encaixavam no perfil de uma série de distúrbios mentais.
Pouco mais de 12 por cento dos jovens tinham pensado em suicídio. Quatro por cento tinham planejado tirar a própria vida e quatro por cento tinham tentado.
Nock e seus colegas descobriram que quase todos os adolescentes que pensaram ou tentaram o suicídio tinham um distúrbio mental, incluindo depressão, transtorno bipolar, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou problemas de abuso de drogas ou álcool.
Mais de metade dos jovens já estava em tratamento quando relatou o comportamento suicida, que Nock disse ser animador e perturbante ao mesmo tempo.
"Nós sabemos que muitas das crianças que estão em risco e pensando em suicídio estão recebendo (o tratamento)", disse ele à Reuters Health. No entanto, "nós não sabemos como pará-los -- não temos qualquer tratamento baseado em evidências para o comportamento suicida".
As descobertas deixam muitas perguntas sem resposta.
Como a maioria dos jovens que pensa em suicídio nunca vai em frente e faz um plano real ou tentativa, os médicos precisam se aprimorar em descobrir quais são os que têm mais risco de colocar-se em perigo, de acordo com Nock.
Assim que esses jovens são identificados, os pesquisadores também terão que determinar a melhor maneira de tratá-los, já que está claro que uma série de métodos atuais não estão impedindo o comportamento suicida, disse ele.
De acordo com os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças, o suicídio é a terceira principal causa de morte de pessoas entre as idades entre 10 e 24 anos, matando cerca de 4.600 jovens anualmente.
Embora as meninas sejam mais propensas a tentar o suicídio --um padrão confirmado pelo estudo de Nock-- os meninos têm maiores taxas de morte por suicídio porque eles geralmente escolhem métodos mais mortais, tais como armas de fogo.