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Uganda fecha fronteira com Congo por causa de rebeldes

Uganda ameaçou retirar-se das missões de paz internacionais que tem desdobradas em vários países africanos

Rebeldes do Exército Revolucionário do Congo: a RDC está imersa ainda em um frágil processo de paz após a segunda Guerra do Congo (1998-2003) (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 16h41.

Campala - As autoridades ugandenses ordenaram nesta terça-feira o fechamento de sua fronteira com a República Democrática do Congo (RDC) na passagem de Bunangana (sudoeste de Uganda), para evitar que a troca de bens entre os países financie os rebeldes congoleses do M23.

O porta-voz do Exército ugandense, Felix Kulayigye, afirmou hoje que a decisão chega após "um pedido do governo de Kinshasa, porque os rebeldes do M23 começaram a cobrar dinheiro das transportadoras que levam mercadorias de Uganda à RDC".

Além disso, fontes que pediram anonimato confirmaram à Efe que o transporte estava paralisado desde a manhã de hoje.

As relações entre os dois países vizinhos começam a remontar depois que um relatório da ONU vazado à imprensa acusasse os regimes de Campala e Kigali de respaldar insurgentes congoleses.

Em resposta a esta acusação, Uganda ameaçou retirar-se das missões de paz internacionais que tem desdobradas em vários países africanos.

O M23 é formado por um grupo de soldados congoleses amotinados e fiéis ao rebelde Bosco Ntaganda, procurado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra e contra a humanidade.

Nos últimos meses, a área oriental da RDC viveu vários enfrentamentos entre o Exército e rebeldes do M23, que se alçaram em abril para protestar pela perda de poder imposto pelo Executivo de Kinshasa a seu líder e reivindicam novas negociações com o governo.

Estes enfrentamentos forçaram a fuga de dezenas de milhares de pessoas, que buscam refúgio nas vizinhas Uganda e Ruanda.

Ntaganda, que conta com um amplo histórico de motins, se integrou há dois anos ao Exército da RDC ao contribuir à pacificação de Kivu do Norte após ajudar a deter, em 2009, Laurent Nkunda, um antigo senhor da guerra e general do Exército local.

A RDC está imersa ainda em um frágil processo de paz após a segunda Guerra do Congo (1998-2003), na qual estiveram envolvidos vários países africanos.

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Campala - As autoridades ugandenses ordenaram nesta terça-feira o fechamento de sua fronteira com a República Democrática do Congo (RDC) na passagem de Bunangana (sudoeste de Uganda), para evitar que a troca de bens entre os países financie os rebeldes congoleses do M23.

O porta-voz do Exército ugandense, Felix Kulayigye, afirmou hoje que a decisão chega após "um pedido do governo de Kinshasa, porque os rebeldes do M23 começaram a cobrar dinheiro das transportadoras que levam mercadorias de Uganda à RDC".

Além disso, fontes que pediram anonimato confirmaram à Efe que o transporte estava paralisado desde a manhã de hoje.

As relações entre os dois países vizinhos começam a remontar depois que um relatório da ONU vazado à imprensa acusasse os regimes de Campala e Kigali de respaldar insurgentes congoleses.

Em resposta a esta acusação, Uganda ameaçou retirar-se das missões de paz internacionais que tem desdobradas em vários países africanos.

O M23 é formado por um grupo de soldados congoleses amotinados e fiéis ao rebelde Bosco Ntaganda, procurado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra e contra a humanidade.

Nos últimos meses, a área oriental da RDC viveu vários enfrentamentos entre o Exército e rebeldes do M23, que se alçaram em abril para protestar pela perda de poder imposto pelo Executivo de Kinshasa a seu líder e reivindicam novas negociações com o governo.

Estes enfrentamentos forçaram a fuga de dezenas de milhares de pessoas, que buscam refúgio nas vizinhas Uganda e Ruanda.

Ntaganda, que conta com um amplo histórico de motins, se integrou há dois anos ao Exército da RDC ao contribuir à pacificação de Kivu do Norte após ajudar a deter, em 2009, Laurent Nkunda, um antigo senhor da guerra e general do Exército local.

A RDC está imersa ainda em um frágil processo de paz após a segunda Guerra do Congo (1998-2003), na qual estiveram envolvidos vários países africanos.

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