UE retomará negociações de adesão com Turquia
A União Europeia (UE) decidiu retomar as negociações de adesão da Turquia, depois de três anos de interrupção
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2013 às 10h40.
Bruxelas - A União Europeia (UE) decidiu nesta terça-feira retomar as negociações de adesão da Turquia , depois de três anos de interrupção, anunciou a presidência lituana do bloco.
Os ministros das Relações Exteriores dos 28 países da UE, reunidos em Luxemburgo, aceitaram as recomendações da Comissão Europeia para retomar as negociações em 5 de novembro.
Nesta data, as duas partes abrirão o capítulo 22, sobre política regional, destacou a presidência lituana da UE em um comunicado. Até o momento, o bloco e a Turquia abriram 13 dos 35 capítulos incluídos nas negociações, mas apenas um foi concluído.
Os ministros da UE destacaram o avanço em junho, mas a decisão foi adiada por pressão da Alemanha após a repressão das forças de segurança turcas contra uma onda protestos antigovernamentais.
A Comissão Europeia (o Executivo da UE) apresentou na semana passada o relatório anual sobre o estado das adesões. No documento, denunciava o uso excessivo da força pela polícia turca, mas também elogiou os "passos importantes" do país na democracia.
"A decisão de hoje é um passo importante", afirma em um comunicado o comissário europeu para a Ampliação, Stefan Füle.
A Turquia apresentou o pedido de adesão em 1987 e é candidata oficialmente desde 1999, mas as negociações começaram apenas em 2005.
França e Alemanha têm, no entanto, reservas sobre a entrada de um país de cultura majoritariamente muçulmana na UE e a respeito da falta de solução sobre a ilha de Chipre, que tem a região norte ocupada desde 1974 por tropas turcas.
A UE condiciona a abertura de novos capítulos ao reconhecimento da República de Chipre por Ancara.
O ministro turco para Assuntos Europeus, Egemen Bagis, elogiou a decisão da UE, mas considerou a medida tardia.
Bagis afirmou que as "eleições na Alemanha já passaram" e disse esperar que os 28 "convençam a administração greco-cipriota a retirar os obstáculos à abertura" de outros dois capítulos de negociação, sobre os direitos fundamentais, a justiça, a liberdade e a segurança.
Bruxelas - A União Europeia (UE) decidiu nesta terça-feira retomar as negociações de adesão da Turquia , depois de três anos de interrupção, anunciou a presidência lituana do bloco.
Os ministros das Relações Exteriores dos 28 países da UE, reunidos em Luxemburgo, aceitaram as recomendações da Comissão Europeia para retomar as negociações em 5 de novembro.
Nesta data, as duas partes abrirão o capítulo 22, sobre política regional, destacou a presidência lituana da UE em um comunicado. Até o momento, o bloco e a Turquia abriram 13 dos 35 capítulos incluídos nas negociações, mas apenas um foi concluído.
Os ministros da UE destacaram o avanço em junho, mas a decisão foi adiada por pressão da Alemanha após a repressão das forças de segurança turcas contra uma onda protestos antigovernamentais.
A Comissão Europeia (o Executivo da UE) apresentou na semana passada o relatório anual sobre o estado das adesões. No documento, denunciava o uso excessivo da força pela polícia turca, mas também elogiou os "passos importantes" do país na democracia.
"A decisão de hoje é um passo importante", afirma em um comunicado o comissário europeu para a Ampliação, Stefan Füle.
A Turquia apresentou o pedido de adesão em 1987 e é candidata oficialmente desde 1999, mas as negociações começaram apenas em 2005.
França e Alemanha têm, no entanto, reservas sobre a entrada de um país de cultura majoritariamente muçulmana na UE e a respeito da falta de solução sobre a ilha de Chipre, que tem a região norte ocupada desde 1974 por tropas turcas.
A UE condiciona a abertura de novos capítulos ao reconhecimento da República de Chipre por Ancara.
O ministro turco para Assuntos Europeus, Egemen Bagis, elogiou a decisão da UE, mas considerou a medida tardia.
Bagis afirmou que as "eleições na Alemanha já passaram" e disse esperar que os 28 "convençam a administração greco-cipriota a retirar os obstáculos à abertura" de outros dois capítulos de negociação, sobre os direitos fundamentais, a justiça, a liberdade e a segurança.