Exame Logo

UE pede manutenção de diálogo de paz para Síria após tensões

As negociações entre o governo sírio e a oposição começarão no início de janeiro com um prazo de seis meses para que estabeleçam um Executivo de transição

Guerra na Síria: a Arábia Saudita suspendeu as relações diplomáticas com o Irã após o ataque no sábado a sua embaixada em Teerã (Omar Sanadiki / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 13h39.

Bruxelas - A União Europeia (UE) pediu nesta segunda-feira que o diálogo de paz previsto para janeiro entre a oposição e o governo sírio, após as tensões na região pela execução de 47 pessoas na Arábia Saudita , entre elas o clérigo xiita Nimr Baqir al Nimr, e a fazer todos os esforços para não colocá-lo em perigo.

"Toda a comunidade internacional e os atores principais já estão trabalhando juntos ativamente para apoiar as conversas sobre a Síria, e estas devem ser preservadas", disse a porta-voz comunitária de Relações Exteriores, Catherine Ray, na entrevista coletiva diária da Comissão Europeia (CE).

Ela acrescentou que "devem ser feitos todos os esforços para não colocá-las em risco".

As negociações entre o governo sírio e a oposição começarão no início de janeiro com um prazo de seis meses para que estabeleçam um Executivo de transição e programem a realização de eleições nos 18 meses posteriores.

Perguntado se o rompimento das relações diplomáticas é agir com a responsabilidade que a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, pediu domingo a todos os atores da região, a porta-voz ressaltou que "não se deve economizar nenhum esforço para manter a situação sob controle e evitar que as tensões aumentem".

A Arábia Saudita suspendeu as relações diplomáticas com o Irã após o ataque no sábado a sua embaixada em Teerã e ao seu consulado na cidade de Mashhad, e hoje o Bahrein também cortou seus laços com a República Islâmica.

A UE acompanhará "muito de perto a situação" na região e está em "contato em todos os níveis com seus parceiros", ressaltou Ray.

Mogherini esteve em contato durante o fim de semana com os ministros de Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif; e da Arábia Saudita, Adel al Jubeir.

Veja também

Bruxelas - A União Europeia (UE) pediu nesta segunda-feira que o diálogo de paz previsto para janeiro entre a oposição e o governo sírio, após as tensões na região pela execução de 47 pessoas na Arábia Saudita , entre elas o clérigo xiita Nimr Baqir al Nimr, e a fazer todos os esforços para não colocá-lo em perigo.

"Toda a comunidade internacional e os atores principais já estão trabalhando juntos ativamente para apoiar as conversas sobre a Síria, e estas devem ser preservadas", disse a porta-voz comunitária de Relações Exteriores, Catherine Ray, na entrevista coletiva diária da Comissão Europeia (CE).

Ela acrescentou que "devem ser feitos todos os esforços para não colocá-las em risco".

As negociações entre o governo sírio e a oposição começarão no início de janeiro com um prazo de seis meses para que estabeleçam um Executivo de transição e programem a realização de eleições nos 18 meses posteriores.

Perguntado se o rompimento das relações diplomáticas é agir com a responsabilidade que a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, pediu domingo a todos os atores da região, a porta-voz ressaltou que "não se deve economizar nenhum esforço para manter a situação sob controle e evitar que as tensões aumentem".

A Arábia Saudita suspendeu as relações diplomáticas com o Irã após o ataque no sábado a sua embaixada em Teerã e ao seu consulado na cidade de Mashhad, e hoje o Bahrein também cortou seus laços com a República Islâmica.

A UE acompanhará "muito de perto a situação" na região e está em "contato em todos os níveis com seus parceiros", ressaltou Ray.

Mogherini esteve em contato durante o fim de semana com os ministros de Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif; e da Arábia Saudita, Adel al Jubeir.

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaEuropaSíriaUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame