UE manterá embargo de armas à Síria por ao menos três meses
A decisão contraria pedido do Reino Unido, que queria excluir parcialmente o embargo para permitir a provisão de armamento à oposição moderada
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 14h02.
Bruxelas - A União Europeia (UE) chegou a um acordo nesta segunda-feira para prolongar seu regime de sanções contra a Síria por outros três meses, incluindo o embargo de armas que o Reino Unido queria excluir parcialmente para permitir a provisão de armamento à oposição moderada.
Perante a negativa da maioria de Estados-membros a dar esse passo, os ministros das Relações Exteriores dos 27 países pactuaram prolongar por mais três meses as atuais medidas restritivas, que venceriam no final de fevereiro.
A única concessão a Londres, por enquanto, é o compromisso para emendar o embargo de armas de modo que permita oferecer à oposição "mais apoio não letal e assistência técnica à proteção dos civis", segundo o documento de conclusões aprovado.
"O Conselho continuará ativamente o trabalho iniciado para avaliar e revisar, se for necessário, o regime de sanções contra a Síria para apoiar e ajudar a oposição", disseram os ministros.
Os 27 destacam, além disso, que "a chave para a solução do conflito recai em facilitar o processo político sírio" e reiteram seu respaldo ao trabalho do enviado internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, para "promover uma solução política crível e efetiva com aqueles comprometidos verdadeiramente com a transição".
Os ministros também elogiaram as iniciativas do líder opositor, Ahmed Muaz al-Khatib, a favor do diálogo político, e pediram aos representantes do regime sírio que "não percam a oportunidade de responder positivamente à oferta de diálogo político".
Os ministros também disseram que continuarão apoiando a Coalizão Nacional das Forças Revolucionárias e a Oposição na Síria.
Preocupados com a "dramática deterioração da situação humanitária" no país, pedem a todos os doadores internacionais que façam com que as contribuições comprometidas para aliviar a população do país sejam efetivas o mais rápido possível, de acordo com os princípios de neutralidade, imparcialidade e independência.
"A UE pede a todas as partes do conflito que respeitem a lei humanitária internacional" e facilitem o acesso por todo o país.
Bruxelas - A União Europeia (UE) chegou a um acordo nesta segunda-feira para prolongar seu regime de sanções contra a Síria por outros três meses, incluindo o embargo de armas que o Reino Unido queria excluir parcialmente para permitir a provisão de armamento à oposição moderada.
Perante a negativa da maioria de Estados-membros a dar esse passo, os ministros das Relações Exteriores dos 27 países pactuaram prolongar por mais três meses as atuais medidas restritivas, que venceriam no final de fevereiro.
A única concessão a Londres, por enquanto, é o compromisso para emendar o embargo de armas de modo que permita oferecer à oposição "mais apoio não letal e assistência técnica à proteção dos civis", segundo o documento de conclusões aprovado.
"O Conselho continuará ativamente o trabalho iniciado para avaliar e revisar, se for necessário, o regime de sanções contra a Síria para apoiar e ajudar a oposição", disseram os ministros.
Os 27 destacam, além disso, que "a chave para a solução do conflito recai em facilitar o processo político sírio" e reiteram seu respaldo ao trabalho do enviado internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, para "promover uma solução política crível e efetiva com aqueles comprometidos verdadeiramente com a transição".
Os ministros também elogiaram as iniciativas do líder opositor, Ahmed Muaz al-Khatib, a favor do diálogo político, e pediram aos representantes do regime sírio que "não percam a oportunidade de responder positivamente à oferta de diálogo político".
Os ministros também disseram que continuarão apoiando a Coalizão Nacional das Forças Revolucionárias e a Oposição na Síria.
Preocupados com a "dramática deterioração da situação humanitária" no país, pedem a todos os doadores internacionais que façam com que as contribuições comprometidas para aliviar a população do país sejam efetivas o mais rápido possível, de acordo com os princípios de neutralidade, imparcialidade e independência.
"A UE pede a todas as partes do conflito que respeitem a lei humanitária internacional" e facilitem o acesso por todo o país.