UE inclui 2 ministros sírios e a maior holding no país nas sanções
Ministros sírios de Informação e da Justiça entram na lista de responsáveis que serão punidos pela repressão dos protestos no país
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2011 às 09h01.
Bruxelas - A União Europeia incluiu os ministros sírios de Informação e da Justiça e a maior holding do país na lista de responsáveis e companhias que serão sancionados pela repressão dos protestos nesse país, segundo publica neste sábado o Diário Oficial do bloco.
A UE decidiu congelar os bens e proibir os vistos do titular sírio de Justiça, Tayseer Qala Awwad, por atos de "apoio às políticas e práticas de detenções arbitrárias", e o ministro da Informação, Adnan Hassan Mahmoud, por "apoiar e fomentar a política informativa" do regime sírio.
Na lista também seis companhias sírias, entre as quais a Cham Holding - controlada por Rami Makhlouf, primo do presidente sírio, Bashar al Assad -, o maior grupo empresarial do país, "que se beneficia do regime que o apoia", segundo o documento oficial da UE.
Serão sancionadas outras duas sociedades controladas por Makhlouf: a companhia de projetos industriais militares e armamento Souruh, que por meio de seu contrato de licença paga 50% de seus lucros ao Governo.
A lista inclui ainda a rede de televisão síria "Addounia TV", responsável de "incitar à violência contra a população civil".
As duas companhias restantes são Al-Tel, fabricante e provedora de equipamentos de telecomunicações para o Exército, e a construtora Ramak, que construiu as instalações militares, postos fronteiriços e outros imóveis para os militares.
As novas sanções estipuladas no dia anterior pela UE e que entram neste sábado em vigor proíbem os investimentos no setor petroleiro sírio, assim como a entrega ao Banco Central de Damasco de moeda síria fabricada na UE.
Estas novas medidas "são necessárias" em vista de que o regime sírio ignorou os pedidos internacionais para cessar a repressão, libertar os manifestantes detidos e abrir diálogo nacional, segundo o responsável da diplomacia da UE, Catherine Ashton.
A União Europeia, os Estados Unidos e outros países aprovaram nos últimos meses diversas rodízios de sanções econômicas contra personalidades e entidades sírias em resposta à violenta repressão dos protestos democráticos nesse país, similares às de outros países árabes.
Bruxelas - A União Europeia incluiu os ministros sírios de Informação e da Justiça e a maior holding do país na lista de responsáveis e companhias que serão sancionados pela repressão dos protestos nesse país, segundo publica neste sábado o Diário Oficial do bloco.
A UE decidiu congelar os bens e proibir os vistos do titular sírio de Justiça, Tayseer Qala Awwad, por atos de "apoio às políticas e práticas de detenções arbitrárias", e o ministro da Informação, Adnan Hassan Mahmoud, por "apoiar e fomentar a política informativa" do regime sírio.
Na lista também seis companhias sírias, entre as quais a Cham Holding - controlada por Rami Makhlouf, primo do presidente sírio, Bashar al Assad -, o maior grupo empresarial do país, "que se beneficia do regime que o apoia", segundo o documento oficial da UE.
Serão sancionadas outras duas sociedades controladas por Makhlouf: a companhia de projetos industriais militares e armamento Souruh, que por meio de seu contrato de licença paga 50% de seus lucros ao Governo.
A lista inclui ainda a rede de televisão síria "Addounia TV", responsável de "incitar à violência contra a população civil".
As duas companhias restantes são Al-Tel, fabricante e provedora de equipamentos de telecomunicações para o Exército, e a construtora Ramak, que construiu as instalações militares, postos fronteiriços e outros imóveis para os militares.
As novas sanções estipuladas no dia anterior pela UE e que entram neste sábado em vigor proíbem os investimentos no setor petroleiro sírio, assim como a entrega ao Banco Central de Damasco de moeda síria fabricada na UE.
Estas novas medidas "são necessárias" em vista de que o regime sírio ignorou os pedidos internacionais para cessar a repressão, libertar os manifestantes detidos e abrir diálogo nacional, segundo o responsável da diplomacia da UE, Catherine Ashton.
A União Europeia, os Estados Unidos e outros países aprovaram nos últimos meses diversas rodízios de sanções econômicas contra personalidades e entidades sírias em resposta à violenta repressão dos protestos democráticos nesse país, similares às de outros países árabes.