UE e Espanha negociam acordo para reformar PAC
A Irlanda, que assume a presidência rotativa da UE, é uma das principais interessadas em que a reforma seja aprovada antes que seu mandato termine
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2013 às 17h14.
Bruxelas - A União Europeia (UE) e o Parlamento Europeu buscam alcançar esta semana um acordo para a reforma da Política Agrária Comum (PAC), mas deverão negociar com a Espanha, que pede que, na divisão das ajudas, seja levada em conta a "diversidade produtiva".
"Espero que possamos concluir este processo de negociação e evitar a incerteza em caso de não chegarmos a um acordo esta semana, em um momento em que há tanta expectativa do setor agrícola", disse o ministro irlandês de Agricultura, Simon Coveney, ao se dirigir a seus homólogos europeus em Luxemburgo.
A Irlanda, que assume a presidência rotativa da UE, é uma das principais interessadas em que a reforma seja aprovada antes que seu mandato termine, no final de junho.
"O mais importante é encontrar um compromisso para que os elementos essenciais da reforma possam ser colocados em prática", disse o comissário europeu do setor, Dacian Ciolos.
"Temos diante de nós menos de 24 horas para concluir um acordo com o Parlamento", acrescentou.
Contudo, o problema que gera mais atritos é o chamado "modelo de convergência interna", que Bruxelas reivindica para reequilibrar as ajudas diretas a cada país, com o objetivo de que os agricultores cobrem o mesmo nível de ajudas (tarifa plana) sem levar em conta a produção ou a região.
A Comissão Europeia apoia firmemente a ideia de estabelecer em 2019 um nível mínimo de convergência de 75% a nível nacional por hectare, mas a Espanha acredita que é muito elevado.
O ministro espanhol de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente, Miguel Arias Cañete, mostrou sua disposição de alcançar um acordo sobre a reforma da PAC. Para isso "sempre que seja positivo e benéfico para os agricultores espanhóis e nos permita um esquema em que os diferentes cultivos continuam percebendo níveis similares de apoio aos atuais e não há fluxos financeiros significativos entre territórios", disse.
Em coletiva de imprensa a sua chegada a Luxemburgo, Arias Cañete indicou que também está negociando que os pequenos agricultores estejam isentos da convergência interna.
Bruxelas - A União Europeia (UE) e o Parlamento Europeu buscam alcançar esta semana um acordo para a reforma da Política Agrária Comum (PAC), mas deverão negociar com a Espanha, que pede que, na divisão das ajudas, seja levada em conta a "diversidade produtiva".
"Espero que possamos concluir este processo de negociação e evitar a incerteza em caso de não chegarmos a um acordo esta semana, em um momento em que há tanta expectativa do setor agrícola", disse o ministro irlandês de Agricultura, Simon Coveney, ao se dirigir a seus homólogos europeus em Luxemburgo.
A Irlanda, que assume a presidência rotativa da UE, é uma das principais interessadas em que a reforma seja aprovada antes que seu mandato termine, no final de junho.
"O mais importante é encontrar um compromisso para que os elementos essenciais da reforma possam ser colocados em prática", disse o comissário europeu do setor, Dacian Ciolos.
"Temos diante de nós menos de 24 horas para concluir um acordo com o Parlamento", acrescentou.
Contudo, o problema que gera mais atritos é o chamado "modelo de convergência interna", que Bruxelas reivindica para reequilibrar as ajudas diretas a cada país, com o objetivo de que os agricultores cobrem o mesmo nível de ajudas (tarifa plana) sem levar em conta a produção ou a região.
A Comissão Europeia apoia firmemente a ideia de estabelecer em 2019 um nível mínimo de convergência de 75% a nível nacional por hectare, mas a Espanha acredita que é muito elevado.
O ministro espanhol de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente, Miguel Arias Cañete, mostrou sua disposição de alcançar um acordo sobre a reforma da PAC. Para isso "sempre que seja positivo e benéfico para os agricultores espanhóis e nos permita um esquema em que os diferentes cultivos continuam percebendo níveis similares de apoio aos atuais e não há fluxos financeiros significativos entre territórios", disse.
Em coletiva de imprensa a sua chegada a Luxemburgo, Arias Cañete indicou que também está negociando que os pequenos agricultores estejam isentos da convergência interna.