UE divulga lista de sanções por crise na Ucrânia
Sanções serão aplicadas contra um assessor sênior do Kremlin, um alto comandante militar russo e uma série de líderes separatistas
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2014 às 19h18.
Bruxelas - A União Europeia (UE) divulgou a nova lista de pessoas que estão impedidas de entrar em seu território e que estão com os bens congelados no bloco, por supostamente apoiarem a violência insurgente no Leste Europeu.
As sanções serão aplicadas contra um assessor sênior do Kremlin, um alto comandante militar russo e uma série de líderes separatistas da Ucrânia e da Crimeia, além de duas empresas crimenianas.
A lista foi acordada com os ministros das Relações Exteriores da UE na manhã desta segunda-feira. O nome de maior impacto na lista de sanções é o do vice-chefe de gabinete de Vladimir Putin, Vyacheslav Volodin, que a UE diz ser responsável por "supervisionar a integração política" da Crimeia pela Rússia.
A UE também tem como alvo o comandante das tropas aéreas russas, o coronel-general Vladimir Shamanov, e o legislador russo Vladimir Pligin.
A lista inclui ainda autoridades da Crimeia, como o chefe do Serviço de Migração Federal em Sebastopol, Petr Jarosh, que a UE diz ter sido responsável por distribuir passaportes russos aos dissidentes da Crimeia.
Os procuradores da Crimeia e de Sebastopol também estão entre os nomes com restrições.
No caso dos ucranianos, são alvo das sanções o autodeclarado prefeito de Slovyansk, Viacheslav Ponomariov, e um dos líderes da milícia de Horlivka Igor Bezler. Outros dois altos funcionários da chamada República Popular de Donetsk estão na lista de restritos a entrar na UE.
As empresas PJSC Chernomorneftegaz e Feodosia, cujos ativos na Crimeia foram apropriados pelas autoridades após a anexação do território pela Rússia, também tiveram seus ativos na UE congelados.
Antes de a decisão desta segunda-feira, a UE já havia estabelecido restrições contra 50 indivíduos empresários e políticos russos ligados ao processo de anexação da Crimeia.
Autoridades da UE disseram nesta segunda-feira que o bloco considera uma possível nova fase de sanções econômicas, em resposta às atividades da Rússia durante as eleições presidenciais na Ucrânia marcadas para o próximo dia 25 de maio. Fonte: Dow Jones Newswires.
Bruxelas - A União Europeia (UE) divulgou a nova lista de pessoas que estão impedidas de entrar em seu território e que estão com os bens congelados no bloco, por supostamente apoiarem a violência insurgente no Leste Europeu.
As sanções serão aplicadas contra um assessor sênior do Kremlin, um alto comandante militar russo e uma série de líderes separatistas da Ucrânia e da Crimeia, além de duas empresas crimenianas.
A lista foi acordada com os ministros das Relações Exteriores da UE na manhã desta segunda-feira. O nome de maior impacto na lista de sanções é o do vice-chefe de gabinete de Vladimir Putin, Vyacheslav Volodin, que a UE diz ser responsável por "supervisionar a integração política" da Crimeia pela Rússia.
A UE também tem como alvo o comandante das tropas aéreas russas, o coronel-general Vladimir Shamanov, e o legislador russo Vladimir Pligin.
A lista inclui ainda autoridades da Crimeia, como o chefe do Serviço de Migração Federal em Sebastopol, Petr Jarosh, que a UE diz ter sido responsável por distribuir passaportes russos aos dissidentes da Crimeia.
Os procuradores da Crimeia e de Sebastopol também estão entre os nomes com restrições.
No caso dos ucranianos, são alvo das sanções o autodeclarado prefeito de Slovyansk, Viacheslav Ponomariov, e um dos líderes da milícia de Horlivka Igor Bezler. Outros dois altos funcionários da chamada República Popular de Donetsk estão na lista de restritos a entrar na UE.
As empresas PJSC Chernomorneftegaz e Feodosia, cujos ativos na Crimeia foram apropriados pelas autoridades após a anexação do território pela Rússia, também tiveram seus ativos na UE congelados.
Antes de a decisão desta segunda-feira, a UE já havia estabelecido restrições contra 50 indivíduos empresários e políticos russos ligados ao processo de anexação da Crimeia.
Autoridades da UE disseram nesta segunda-feira que o bloco considera uma possível nova fase de sanções econômicas, em resposta às atividades da Rússia durante as eleições presidenciais na Ucrânia marcadas para o próximo dia 25 de maio. Fonte: Dow Jones Newswires.